Latia grosso e botava a maior moral, salvando todo mundo de ataques de índios, assassinos , forasteiros e contrabandistas. Era no momento de maior perigo que RIN-TIN-TIN surgia para resolver a parada indigesta que os marmanjos da Cavalaria Americana não conseguiam sozinhos por um fim, embora armados e numerosos. Em parceria com o amigo Cabo Rusty, o pastor alemão mais famoso do cinema e da televisão, formava dupla emocionante e terna da mais pura amizade, lealdade e coragem, que marcou pra sempre uma (ou mais) geração (ões) em todo o mundo.No final dos anos 50, era programa obrigatório da meninada de então, uma jornada televisiva consistente nos fins de semana: Clube do Guri, Teatrinho Trol, Circo Bombril (Carequinha) e as séries Bonanza, Disneylândia e... As Aventuras de Rin-Tin-Tin. Tudo isso no canal 6, TV Tupi. Ai, que bom, hoje não tem aula e tem RIN-TIN-TIN!
Foi em 1954 que o produtor Herbert Leonard teve a ideia de criar um rival para a colie Lassie, que protagonizava com sucesso uma série na televisão americana. Assim, ele foi buscar inspiração no personagem RIN-TIN-TIN, que em 1923 viveu sua primeira aventura cinematográfica no filme “Where The North Begins”, e tornou-se tão popular que salvou a produtora Warner Brother’s da falência. Leonard produziu com a Screen Gems a série western “As Aventuras de Rin-Tin-Tin” de 1954 a 1961. O resultado foi tão positivo que o personagem foi imitado, reeditado e desdobrado em outras redes de TV e na Hollywood com filtro. Mas estes 164 episódios tornaram-se clássicos, e deixaram uma marca definitiva no universo lúdico das crianças da época.O ENREDO
O órfão Rusty (Lee Aaker) e RIN-TIN-TIN são adotados pela Cavalaria Americana, passando a viver no Forte Apache, no Arizona, no final do século XIX, depois da Guerra da Secessão, onde Rusty recebe o posto honorário de cabo. Seus melhores amigos são: o tenente Rip Masters (James L.Brown), o sargento Biff O’Hara (Joe Sawyer) e o cabo Randy Boone (Rand Brooks). Essa galera enfrentava a pior corja de índios (sim, eles eram vilões terríveis), pistoleiros mal encarados, contrabandistas de uísque e ladrões abomináveis. Mas... na hora que a barra pesava, Rusty soltava o grito salvador:
“A yôôôô ho Rintin!”
e RIN-TIN-TIN resolvia o imbroglio.
LEE AAKER, o Cabo Rusty, ator americano nascido em 1943, atuou em 18 filmes. Estrelou “Benjy” (1951) , dirigido por Fred Zinnemann, ao lado de Henry Fonda. Dois anos depois foi o filho de Geraldine Page em “Hondo” (Caminhos Ásperos), protagonizado por John Wayne.
Eis o pequeno Cabo Rusty adulto .Mas a estrela da série é RIN-TIN-TIN, que para maior brilho do desempenho canino, o esperto produtor Leonard filmava com 3 cães: o Junior nas cenas com os atores e para a publicidade, outro só para cenas acompanhando a cavalaria e um terceiro, chamado Hey You, para as cenas de lutas.
Pra matar a saudade, o BUCANEIRO mira sua luneta prateada na abertura da série, que foi colorida em 1976, para a reapresentação na rede ABC.
Abram os olhos e sintam.
Fotos e pesquisa: Site Revista TV séries
Vídeo: Divx Video (TMC)


Foi a primeira atriz contratada da TV Tupi do Rio de Janeiro (1951), quando atuou em mais de 80 peças na Retrospectiva do Teatro Universal, dirigida por Jacy Campos, Chianca de Garcia e Olavo de Barros. Um ano antes, estreia no teatro em “Alegres Canções na Montanha” e conhece Fernando Torres, companheiro com quem se casa dois anos depois, e vive uma cumplicidade absoluta em quase 50 anos de união. Provável que esta imantação dure ainda hoje sob as invisíveis nuvens do amor, impossível de desatar.
Juntos, comeram ovo frito nos tempos de dureza em pensões paulistas e quitinetes cariocas, atuaram em televisão no lendário Grande Teatro Tupi, ao lado de Sérgio Britto, Natália Thimberg, Ítalo Rossi, Aldo de Maio e Zilka Salaberry; e produziram peças e mais peças, todas de alto valor cultural. Sempre muito bem colocados, nunca deram refresco a posturas reacionárias e retrógradas.


Olha só, o Bucaneiro bebeu umas cervejas, e com a alma atarantada achou legal postar pra vocês algo sobre o Dia das Crianças. Hoje, dia 12, além do dia dos erês, tem Aparecida protagonizando as paradas, e muuuuita gente incrível que nasceu e morreu no dia de hoje: o poeta Luiz Vieira e a terapeuta Ana de Andrade chegaram a este planeta terra no exato dia de hoje, por exemplo. Ave, queridos!
Agora, no trampolim dos sessenta ( se senta, ô cara! ) me bate uma música que
Vou esculachar a Galeria Letra e Música, transgredir geral, e atravessar qualquer regra, saquem só, e cantem comigo::
Viajou pelo mundo – América Latina, Ásia, Europa e África – e na volta tornou-se figura habituée dos palcos cariocas, bares, centros culturais, buraco do metrô, bistrôs e teatros, assumindo de vez a alma de poeta andarilho e performático.