VICTOR COLONNA é carioca e poeta-cronista por tesão. E opção. Com tom de pele ligeiramente verde gorgonzola e olhar questionador, ele não engana ser poeta das mesas e das madrugadas. Derramadão.
COLONNA escreve o blog: http://deitandooverbo.wordpress.com
Está entre os selecionados para o Prêmio Portugal Telecom - com resultado agora no próximo dia 8 de novembro – concorrendo com 408 livros inscritos do mundo todo.
“Sujeito oculto”, seu primeiro livro independente, tem o poema-título publicado no blog do Noblat. Vejam lá. Publicou também “Cabeça, tronco e versos” (Editora da Palavra).
É poeta “do bão” da novísima geração.
Saquem só:
Soneto do neurótico
Adoro essa vida odiável
Emocionante e tediosa
Tão gentil, tão intratratável
Tão sinistra, tão saborosa.
Detesto essa vida adorável
Acho a alegria pegajosa
A esperança pra mim, deplorável
E a angústia, deliciosa.
Tranqüilo no meio da tormenta
A tranqüilidade só me descontenta
Ao seguir minha reta sinuosa.
Fujo da briga e vou à luta
Amando essa vida filha da puta
E odiando essa vida maravilhosa.
COLONNA escreve o blog: http://deitandooverbo.wordpress.com
Está entre os selecionados para o Prêmio Portugal Telecom - com resultado agora no próximo dia 8 de novembro – concorrendo com 408 livros inscritos do mundo todo.
“Sujeito oculto”, seu primeiro livro independente, tem o poema-título publicado no blog do Noblat. Vejam lá. Publicou também “Cabeça, tronco e versos” (Editora da Palavra).
É poeta “do bão” da novísima geração.
Saquem só:
Soneto do neurótico
Adoro essa vida odiável
Emocionante e tediosa
Tão gentil, tão intratratável
Tão sinistra, tão saborosa.
Detesto essa vida adorável
Acho a alegria pegajosa
A esperança pra mim, deplorável
E a angústia, deliciosa.
Tranqüilo no meio da tormenta
A tranqüilidade só me descontenta
Ao seguir minha reta sinuosa.
Fujo da briga e vou à luta
Amando essa vida filha da puta
E odiando essa vida maravilhosa.
Em atraso
O tempo se divide rapidamente:
O futuro me passa para trás
E só resta o passado pela frente.
A vida exige minha presença
E eu respondo: Ausente !
O tempo se divide rapidamente:
O futuro me passa para trás
E só resta o passado pela frente.
A vida exige minha presença
E eu respondo: Ausente !
Para mim, os dois grandes poetas brasileiros surgidos neste início de século/ milênio são Sheila da Silveira e Victor Colonna. O resto (e aqui me incluo) é, no dizer de Shakespeare, silêncio.
ResponderExcluirConheci ele no blogue do Noblat e me chamou a atenção. Onde a gente pode adquirir os seus seus livros ??
ResponderExcluirSilvio Pederneiras