BOB DYLAN NO BRASIL
Robert Allen Zimmerman, ou BOB DYLAN, o cara que deu consistência ao rock mundial está na área. Rola como uma pedra preciosa em cinco capitais, prosseguindo a turné que celebra cinqüenta anos da sua trajetória rica e revolucionária. Isso é bom demais! Não é bom o preço dos ingressos cariocas do show que abre hoje no Rio (Cittibank Hall): 500 paus o mais barato. Que ganância, sô! Brasília na terça, Belô na quinta e Sampa no sábado e domingo, assim como Porto Alegre dia 24, os preços são bem menos salgados. O escritor e jornalista gaúcho Eduardo Bueno (o tradutor de “On the Road” de Keruac) que autoproclama-se seu maior fã, é figura carimbada no show de Porto Alegre: “Bob Dylan estabeleceu um padrão tão mais elevado para as letras do rock que chega a ser injusto compará-lo a qualquer outro artista pop...”
SEMANA DO BASEADO
Discriminalizar ou legalizar a Canabis Sativa, eis a questão. Gira, o mundo gira e a polêmica avança. O universitários da USP estão promovendo a Semana da Barba, Cabelo e Baseado, baseados em debates, exposições e palestras, de segunda a sexta, no câmpus do Butantã... a cobra vai fumar, no melhor dos sentidos, acredito. “A semana tem um caráter lúdico e libertário”, anunciam eles no Facebook. Na pauta da discussão, “a autonomia sobre o próprio corpo e a liberdade de escolha”, contará com a presença de professores da Universidade entre os palestrantes. Uma Noite do Fumo está prevista, onde todos simbolicamente fumarão um baseado de orégano. Na sexta, uma cervejada que ninguém é de ferro. O dinheiro arrecadado com a venda da cerveja, reverterá para a Marcha da Maconha, movimento que defende a legalização. No momento que o tráfico de drogas promove tanta violência em nossas terras, é oportuno esse avanço da discussão da maconha, afinal, trata-se de uma droga leve usada pelos índios de diversas tabas contemporâneas.
A PARTIDA DE SARACENI
Fundador do Cinema Novo, ao lado de Gustavo Dahl, Cacá Diegues e Nelson Pereira dos Santos, o carioca PAULO CESAR SARACENI (1933-2012) sai de cena aos 79 anos e deixa o mundo do cinema triste com a sua partida. Querido por todos os colegas e considerado o mais doce dos cineastas nativos, realizou filmes memoráveis. Desde seu curta de estreia, “Arraial do Cabo” (1959), que conquistou 7 prêmios, passando pelos longas inspirados na literatura, tipo “Porto das Caixas” (1962, Lucio Cardoso), “Capitu” (1968, Machado de Assis), “A crônica da casa assassinada” (1970, Lucio Cardoso) até o seu último trabalho, “O gerente” (2010, Carlos Drummond de Andrade), sempre foi um pensador do cinema, envolvido pelo tema em todas as suas vertentes. Seu carisma pessoal arrebatou trocentos corações femininos, mas Ana Maria Nascimento e Silva, sua mulher, ele considerou o maior amor de sua vida. Seu corpo, velado no Parque Lage, será cremado nesta segunda no Caju.
Gostaria de ser convencida de que fumar maconha não faz mal à saúde.Existem tantas controvérsias que acaba que nunca consigo ter uma avaliação certa.Esses estudantes no ano passado invadiram a reitoria da faculdade de Letras. Foi uma tremenda confusão que parece vai acontecer tudo de novo e nunca resolvem o imbroglio que deveria ser tratado como caso de saúde. Por tudo que eu leio vejo que existem interesses maiores para continuar o trafico. Sandra Lobato
ResponderExcluirÉum salario minimo R$500, !!@!+@#* to fora!!!!Cadu
ResponderExcluirSe acham o João Gilberto esquisito,Bob Dylan barra ele em exigencias malucas e temperamento dificil. O show dele foi todo no escuro com iluminação minima.E se algum fot[ografo ousasse tirar uma foto ele parava o show e ia embora.Sem falar na imprensa que ele detesta.E ainda pagar uma fortuna? eu prefiro ouvir no CD.rsrsrsLita Paes leme
ResponderExcluirO Bucaneiro sempre delicioso e bombante!Beleza!
ResponderExcluirSergio Fonta
Grande Sarra, muita saudade! Edinho Prates
ResponderExcluir