quarta-feira, 16 de maio de 2012

VALÉRIE, A PRIMEIRA-DAMA QUE NÃO É ENFEITE




Apelidada de “Rottweiller” pelos adversários do marido e “A Dama de Ferro” pela mídia europeia, a jornalista  VALÉRIE TRIERWEILER é uma primeira-dama nouvelle-vague - lembrando os transgressores cineastas do cinema francês de outrora – tal a sua postura moderna e independente. Sem ser casada oficialmente com François Hollande, o que poderá gerar entraves futuros em visitas a países muçulmanos e ao Vaticano, ela ativou durante a campanha eleitoral com garra, chegando a enviar mensagens criticando colegas jornalistas e a se desentender com equipes de reportagem que seguiam seus passos e faziam plantão na porta de sua casa.

Grande conhecedora dos meios de comunicação e da política francesa, deixa transparecer que dará pitacos, sim, nos passos socialistas do marido eleito, mas continuará a se dedicar a sua profissão, como declarou à revista Elle: “Quero continuar trabalhando para ter a minha independência. Tenho tres filhos adolescentes e não ficarei confortável em sustentá-los com os recursos do governo francês.”


É atribuída a ela a grande mudança no visual de Hollande, que emagreceu mais de dez quilos, passou a usar ternos mais modernos e abandonou os óculos de armação quadrada aí da foto (à la Maluf). Hollande declarou que ela é a mulher da sua vida, ela corroborou: “Adoro escutar François e aplaudir o homem que amo, vou continuar sendo jornalista, não será um problema, e lhe aclamarei com os braços no alto, como a mulher de um jogador”, disse à revista Femme Actuelle.


Contrastando com a bela Carla Bruni, que lhe passa o bastão, VALÉRIE disse que não pretende ser um enfeite adornando o marido, e que nem sabe exatamente qual o seu papel: “não encontrei nenhuma “escola de primeira-dama”.
                              

Hildegard Angel foi a primeira jornalista brasileira a abrir espaço em seu prestigiado Blog à chegada de VALÉRIE TRIERWEILER, ressaltando suas qualidades e a elegância.  No post de 22 de abril último, Hilde foi enfática ao chamá-la de culta, com a política a lhe correr pelas veias jornalísticas.

A eleição de François Hollande refletiu a insatisfação dos franceses com o desemprego e a estagnação econômica da França. Em meio à uma tremenda crise europeia, uma nova onda paira no ar francês, tendo um socialista no poder e  acompanhado por uma parceira poderosa, no melhor sentido. Vive la France!


5 comentários:

  1. Essa promete!Adoro mulheres bem colocadas e resolvidas, inteligentes e que fazem questão de fazer a diferença. Acho que pelo menos nesse item- Primeira Dama- a França vai sair ganhando. Vamos torcer !Adorei sua materia. Bjs
    Vera Vianna

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  2. Hollande vai precisar muito do apoio da mulher sim porque a situação está preta pro lado de lá, a zona do euro está mesmo uma zona,,e também muita arrogancia do Sarkozy que deixou pelo caminho e virá a tona em breve.Aguardemos-
    Rafa Pires (SJoão N. MG)

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  3. O tempo dirá um dia que as mulheres do século 21 se infiltraram na política por todas as frestas. Essa é uma delas que a Vera Vianna fala que faz questão de fazer a diferença.Elaestá certa!Nancy Beltrão

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  4. Ela não gosta de ser chamada de primeira dama, Declarou que quer inventar uma nova expressão e também uma função que não seja só um fantoche até porque pretende mesmo se meter nas questões políticas do presidente.Minha sugestão é mudar para
    "Primeira Parceira". Acho que pegaria melhor.
    Plínio Delgado Matosinho

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  5. Ele tem cara de Maluf. Só espero que não seja parecido ´porque seria um desastre para a França rárárá!!!! Beto Pial

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