Altamente apreciada como gema valiosa, a esmeralda era chamada pelos gregos como “a deusa verde de todas as pedras” e entre os romanos considerada “a pedra do amor”, da confiabilidade e fidelidade. Cleópatra acreditava que nela residia a beleza de Vênus e enfeitava-se com as mais belas...
ESMERALDA BARROS é baiana de Ilhéus (nascida em 4 de setembro de 1945) e carioca por
adoção. Foi no Rio de Janeiro que ela
começou sua carreira de atriz, ficou conhecida internacionalmente e vive
até os dias hoje. Ela foi chamada por Sérgio Porto, o Stanislaw Ponte Preta, de
‘mulata-banquete’, exaltando as formas esculturais de um dos corpos mais
perfeitos da raça-negra.O corpo chamou atenção mas o seu carisma pessoal falou
mais alto.
Na Itália,
onde viveu por vários anos, rodou diversos spaghetti-westerns,
e chegou a ser cogitada para um longa mexicano com Marlon Brando, vivendo
Ramona, a mulher de Che Guevara; e até
filmar com Fellini, A Odisséia de Ulisses, como Penélope, mas os dois projetos
não vingaram.
Quando
trabalhava num consultório dentário em Copacabana, ela foi convidada a
participar do concurso do Miss Renascença, o clube tijucano fundado em 1951 por
negros que lutavam por seu espaço; clube esse que teve presença marcante no
concursos de beleza, especialmente no Miss Brasil. Considerada ‘barbada’,
chegou a vice em 1964, perdendo para a também bela Vera Lucia Couto, apesar da
torcida confiante.
No livro
“Fala, Crioulo” (Editora Record), de Haroldo Costa, Vera Lucia Couto, a
vencedora, e posteriormente o quarto lugar do Miss Guanabara, declarou:
“A minha principal competidora era a ESMERALDA BARROS, que tinha uma enorme
presença, um corpo belíssimo e grande traquejo de palco porque já tinha
trabalhado em shows, etc. Mas eu terminei ganhando.E acho que foi muito mais na
passarela do que em termos de plástica, beleza e tudo mais, sabe? Porque a ESMERALDA tinha uma plástica
respeitável, acontece que ela entrou na base do “já ganhei”, “eu sou boa
mesmo”, “não tem pra mais ninguém”...e o público notou isso, o júri também, aí
ela perdeu.”
Mas o
concurso foi um divisor de águas em sua vida. Tanta projeção, reportagens e
capas de revista foram o trampolim para a carreira de atriz, começando com uma
participação no filme “Histórias de um crápula” com Jece Valadão em 1965. Na
novela “Eu compro esta mulher” (TV Globo, 1966), da saga capa-espada de Glória
Magadan, destacou-se como uma escrava muda. Na alta dos musicais-humorísticos
da TV, foi parar na Tupi (“A,E,I,O,Urca”, “Rua do Ri-Ri-Ri”) fazendo sucesso em
“Pandegolândia” ao lado de Carlos Koppa.
Eduardo
Sidney (na foto), um dos mais competentes diretores de televisão da época e uma
pessoa suuuper zen, dirigiu e compôs as ótimas músicas do charmoso “Pandegolândia”. No
quadro “Pouco João e muita Maria”, casais estrangeiros brincavam com suas
nacionalidades, Marie e Jean, Mary e John, Mariêla e Giovani, mas no final
chegava o descolado casal brasileiro, Maria e João, cantando, sambando e tomando
conta do pedaço: ESMERALDA brilhava empolgada ao lado de um Koppa malandríssimo.
ESMERALDA
BARROS esteve por anos seguidos na
famosa lista das Certinhas do Lalau, no jornal Última Hora, eleita e reeleita por
Stanislaw; e quando ele estreou sua
coluna na revista O Cruzeiro, em 12 de fevereiro de 1966, ESMERALDA foi capa,
destacada como a Certinha mais certinha em reportagem de quatro páginas...sendo
fotografada por Indalécio Wanderely com reportagem de Ubiratan Lemos.
Disse Lemos: “A escolha de ESMERALDA não foi só
pelo fato de fazer parte das Certinhas oficiais, mas ela era a mulata brasileira
com a maior evidencia na mídia por trabalhar na televisão e fazer filmes
nacionais e internacionais...Seu corpo é
um best-seller para o bom gosto
internacional. Diziam os experts que
os seios de ESMERALDA – assim também diziam os de Ima Sumac – estão entre os
mais belos do mundo”.
Quando ela
apareceu no show “O teu cabelo não nega” do Rei da Noite Carlos Machado, um
assistente do produtor Dino de Laurentis a convidou para um filme na Itália.
Afivelou as malas e mudou-se para Roma, onde residiu e assinou contrato de um
ano para uma série de filmes, os chamados spaghetti-westerns.
Em 1976 foi
clicada por Trípoli para a Revista Homem, a versão brasileira da Playboy
americana, ainda assim chamada na época.
Instalada
numa cinematográfica casa em Roma, decorada com imenso painel da baía de
Guanabara e munida de saquinhos de café e quilos de feijão, assim como discos
de samba, adaptou-se bem à nova vida, mas fez uma exigência contratual: uma
cláusula permitia que viesse no carnaval, onde se esbaldava nos bailes do
Flamengo e na avenida, como no flagrante ao lado Nuno Leal e Teresinha Sodré.
“Os italianos
são bem parecidos com os brasileiros. Uma vez, na rua, fui abordada por um
sujeito que pensou que eu tivesse pintado o corpo. Estranharam a cor da minha pele. Gozado, né?”, declarou na
época.
ESMERALDA
BARROS rodou dez filmes italianos: “Se tutte Le done Del mondo”, “W Django”, “Le
Colt era il suo Dio”, “Il Plenilunio delle Vergini”, “Quelle sporche anime
dannate”, entre os principais, sendo três com o diretor Luigi Batzella.
Seu primeiro
grande papel de protagonista aconteceu no filme de aventura “Eva Venus Selvagem”
(“Eva La Venere Selvaggia”, 1968), uma aventura fantástica que envolve ladrões
de banco, gorilas escravos e seqüestros.Eva é uma garota da selva criada por
macacos que é capturada por um cientista louco para experimentos de controle da
mente. rsrs
Com Nuno Leal Maia em "O Bem Dotado - o homem de Itú"
Com Cristina Pereira em "Elas são do baralho"
No Brasil fez
dez filmes, entre eles duas participações com Roberto Santos: “As cariocas”(1966)
e “O homem nu”(1968); e no boom dos filmes eróticos, apareceu em dois clássicos:
“O Bem dotado, o homem de Itu” (1978) de José Miziara e “Elas são do baralho” (1977) dirigido por
Silvio de Abreu, antes de se tornar autor consagrado de novelas.
A super
produção “O Caçador de Esmeraldas” (1979), conta a saga de Fernão Dias Paes
Leme e sua obsessão por esmeraldas. Foi a
última produção do lendário Oswaldo Massaini, dirigida por Osvaldo Oliveira com
roteiro de Anselmo Duarte, e reuniu elenco estelar: Jofre Soares, Tarcísio Meira,
Gloria Menezes, Arduíno Colassanti, Mauricio do Valle e ESMERALDA BARROS como
Indaiá, uma índia. Mas a peruca que lhe deram era tão artificial que comprometia
seu belo visual, mas não a sua sincera interpretação.
E P I L O G O
Faz um tempão
que ninguém ouve falar de ESMERALDA...Há uns três anos, soube que estava casada
com um italiano e residia na subida de Petrópolis. Agora, fico sabendo que além
de viúva e descapitalizada, ela está sob tratamento da doença de Parkinson a que foi acometida. Eugênio
Fernandes, homem experiente de televisão e eterno namorado, acolheu-a e instalou-a
em Sepetiba, zona oeste, onde está se tratando e reagindo muito bem ao tratamento.
Um verdadeiro Anjo de Guarda á altura da sua querida “Mulata”.
Para os romanos, a esmeralda é a Pedra do amor. Diz a lenda que trata-se da pedra milagrosa do amor, do rejuvenecimento, da inteligência e da comunicação.
Força para a Mulata Joia. Ave !
Para os romanos, a esmeralda é a Pedra do amor. Diz a lenda que trata-se da pedra milagrosa do amor, do rejuvenecimento, da inteligência e da comunicação.
Força para a Mulata Joia. Ave !
Que bom saber que ela responde bem ao tratamento. Afinal, Esmeralda é, também, a pedra símbolo da medicina (possivelmente, por representar tratamentos com plantas). Gostei desse final feliz e solidário com o acolhimento de seu eterno namorado. Viva ela, viva ele!!!! Tania Lóes
ResponderExcluirTem tempo que não sabia dessa mulher maravilhosa que se tornou símbolo do Rio naqueles tempos quentes, livres e soltos da nossa maravilhosa cidade. Me lembro que um dia estava andando no aterro e a Esmeralda estava fazendo fotografias de biquini.Me chamou atenção alem do corpaço a alegria dela.Aí eu fiquei ali em horas admirando, nunca esqueci daquele dia. Desejo que ela se recupere logo, viva a Mulata!!
ResponderExcluirPaulo Mendonça de Barros
Que lembrança boa! Ela tem uma altivez tão grande quanto a beleza e a alegria que transmite. Palmas para Esmeralda! Selena
ResponderExcluirNegra india india negra!!! um colosso!!CADU
ResponderExcluirTenho uma inclinação especial para a medicina Hiperbárica que oxigena o cérebro em sessões individuais.Talvez possa ajudar no caso de um tratamento de apoio a ela. Votos de boa recuperação a esta garnde artista. Lita Paes Leme
ResponderExcluirBravos Bucaneiro!!Agora sim deu para matar um pouco a saudade da Esmeralda Barros. Bastante abrangente e correta a reportagem.Não entendo como ficou sem posses depois de trabalhar tanto. Alguma coisa estranha nisso tudo. Mas no momento o maior tesouro é a saúde e ela vai conseguir sair dessa, Deus quer!. Agenor Pimenta ((Caxambú)
ResponderExcluirbato punheta até hoje pra playboy esmeralda barros a mulher mais seyy de todos os tempos
ResponderExcluirMuito gostosa!
ResponderExcluireu sei que gozei muito com a playboy dela e c fosse em 76 ela tava na minha mansão era loko por ela
ResponderExcluirCARACA MANO, ESSA DELICIA AÍ NAQUELES TEMPOS IDOS DE 1980... NUUUSSSS AF, ERA SÓ PUNHETA QUE SE ESCUTAVA LÁ NO "PULEIRO" DO CINE POPULAR EM DIVINÓPOLIS-MG...
ResponderExcluirQUEM AÍ SE LEMBRA DESSE TEMPO??? DIZ AÍ NOS COMENTÁRIOS, MANO!!!
Lembro-me muito bem dessa belíssima atriz que foi a saudosa Esmeralda Barros interpretando a personagem Vanda na clássica pornochanchada setentista Elas São Do Baralho. Esmeralda foi realmente uma linda mulher de corpo escultural esbelto e sinuoso, longos cabelos negros, um semblante fotogênico e um sorriso contagiante e junto com a igualmente maravilhosa e deslumbrante Djenane Machado foi um dos principais símbolos sexuais e ícones de beleza e moda femininos e brasileiros da década de setenta do século vinte pois se Djenane é a Susan Dey brasileira, Esmeralda por sua vez foi a Chelo Alonso tupiniquim.
ResponderExcluirE além de Esmeralda Barros, Djenane Machado, Susan Dey e Chelo Alonso, outras belíssimas atrizes famosas que marcaram a década de setenta do século vinte com sua beleza física e glamour estonteantes foram Laura Gemser, Lindsay Wagner, Carla Gravina, Anita Strindberg, Selma Egrei e Linda Cristal enquanto que quem reinou absoluta nos anos oitenta foi a loura, belíssima, exuberante e angelical deusa cinematográfica italiana Antonella Giacomini que fez vários com a estonteante e irresistível Laura Gemser naquela mesma época e que também foi o maior e o mais espetacular símbolo sexual do cinema italiano e europeu oitentista.
ResponderExcluirE além de Esmeralda Barros, outra atriz exuberante que também marcou o Brasil e o mundo inteiro foi a belíssima morena brasileira Izabella Bicalho enquanto que a beldade mais linda do Brasil na atualidade é a igualmente morena e belíssima e também atriz Yasmin Gomlevsky.
ResponderExcluirOutra morena belíssima que vem dando o que falar atualmente é a atriz canadense de origem paquistanesa Iman Vellani que é a intérprete oficial da super-heroína da Marvel Miss Marvel no Universo Cinematográfico Marvel. Eu sou um marvete de carteirinha e portanto amo demais a Marvel.
ResponderExcluirOutra atriz morena e belíssima que também foi um enorme sucesso mundial recentemente é a ex-modelo americana Krysten Ritter que interpretou a super-heroína da Marvel Jessica Jones no Universo Cinematográfico Marvel.
ResponderExcluirSem contar também que a viúva do autor Dias Gomes que é a morena e belíssima Bernadeth Lyzio é a atriz mais bonita do Brasil.
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