Saindo do forno e adentrando as telas nacionais o novo filme de José Joffily - “Prova de Artista”, documentário que fecha a trilogia do cineasta sobre as vocações.
Depois da religião (“O Chamado de Deus”/2002) e da política (Vocações do Poder”/2006), chegou a vez do universo artístico musical matar a curiosidade de Joffily, um confesso curioso de carteirinha:
“- Os filmes são sempre feitos por conta de uma curiosidade que você tem sobre o que você desconhece. Sempre me despertou essa escolha profissional que faz parte da vida desde cedo, desde criança. E eu conheci isso de perto com minhas filhas...”
A curiosidade que se refere, está presente no foco de seus documentários anteriores, a câmera sempre buscando uma ótica mais subjetiva e sutil, que são flagradas com refinamento. A partir de registros de ensaios e dos momentos que antecedem e sucedem as muitas audições, “Prova de Artista” acompanha os conflitos, a paixão e a disciplina que envolvem a vida profissional de cinco jovens que escolhem o ofício da música. E também as relações do ambiente de trabalho entre solistas, maestro e orquestra.
São eles: Byron Hitchcock (violinista da OSB), Ricardo Barbosa (oboísta da OSESP), Rodney Silveira (violista da OSB), Catherine Carignan (fagotista) e Rodrigo de Oliveira (violinista da OFMG).
Nascido em João Pessoa no dia 27 de novembro de... epa, é hoje! – parabéns, amigo – José Joffily virou carioca de Copacabana cedo. Iniciou-se como fotógrafo nas revistas O Cruzeiro, Realidade e Placar. Mas o cinema o roubaria para todo o sempre a partir dos curta metragens que dirigiu: “Galeria Alaska” e “Copa Mixta”. Como roteirista esteve presente em filmes de alta qualidade, tipo “Terra para Rose”, “Avaeté”, “A cor do seu destino”, “O sonho não acabou” e “Parayba mulher macho”, entre outros. Assinou sua primeira direção em 1985, “Urubus e papagaios”, que lhe abriu caminho para uma trajetória de filmes marcantes, além dos documentários citados, as ficções “A maldição de Sampaku”, “Quem matou Pixote?”, “Dois pedidos numa noite”, “Achados e perdidos” e “Olhos azuis”, entre diversos outros.
Joffily é figura destacada da cinematografia brasileira contemporânea, seja como diretor, produtor, ator, escritor, professor ou articulador. Premiado diversas vezes, no Brasil e no exterior, é referencia também entre os jovens cineastas, muitos nasceram de suas mãos.
“Prova de Artista” chega às telas nesta semana no Rio e em algumas capitais. Um filme de José Joffily é sempre um convite à reflexão, vocacionado para a vida que é.
Fotos 2 e 4: Álvaro Riveros
Demais fotos: www.provadeartista.com
jOSÉ JOFFILY com um novo filme que otimo vou assistir logo que chegar ao Rio é um cineasta que senpre me emociona.Luis Sergio encontrei o Bucaneiro ancorado na praia do francês, terminei o filme do Murilo Salles e amanhã segunda volto ao Rio cheio de saudades de Maceió. Com carinho do velho ator emiliano queiroz
ResponderExcluirO documentário finalmente conquistou o devido respeito no cinema brasileiro. A qualidade também influiu nesta conquista de mercado.Bravo!
ResponderExcluirMarcos Tomé(Brasilia)
Grande noticia. Documentário do Joffily, é de responsa. E claro, só poderia ser talentoso, é sagitariano e do meu DIA!!!!RSRSRS bjs Vera Vianna
ResponderExcluirO filme é bárbaro!
ResponderExcluirAdorei!Li a critica do Globo e fiquei interessada.Passei momentos de completa elevação com a musica e esse mundo tão particular dos músicos.É mesmo uma completa sintonia com a arte.
ResponderExcluirRecomendo e aplaudo, Suzana Cano
Assisti no cine Jóia, aplausos!!!Sol
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