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Viver. Sem tempos mortos. Assim, FERNANDA MONTENEGRO estreia na cena carioca depois de oito anos fora dos palcos, trazendo a figura emblemática da escritora, filósofa e feminista francesa Simone de Beauvoir (1908-1986). Cartas trocadas com o companheiro Jean Paul Sartre (1905-1980) e escritos sobre a sua experiência de vida, trazem à tona a grande pensadora francesa que influenciou uma geração, e que estava completamente longe dos holofotes, mas só mesmo uma artista do calibre de FERNANDA poderia pontuar com ênfase este resgate super oportuno para o século 21.
“Viver sem tempos mortos”, acaba de inaugurar a sala 2 do Teatro Fashion Mall, sob a direção de Felipe Hirsch, depois de percorrer a Baixada Fluminense e o Sesc Anchieta de São Paulo com casas lotadas. No Oi Futuro, aqui no Flamengo, cumpriu uma temporada-relâmpago, botando gente pelo ladrão, e agora entra em temporada em São Conrado.
“Viver sem tempos mortos”, acaba de inaugurar a sala 2 do Teatro Fashion Mall, sob a direção de Felipe Hirsch, depois de percorrer a Baixada Fluminense e o Sesc Anchieta de São Paulo com casas lotadas. No Oi Futuro, aqui no Flamengo, cumpriu uma temporada-relâmpago, botando gente pelo ladrão, e agora entra em temporada em São Conrado.
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O que se vê no palco despojado do Fashion Mall é um recital pelado, nu, cru, sem qualquer artifício de montagem, sem truques, efeitos ou mecanismos teatrais. Artesanato puro. Não existe em nenhum momento do espetáculo aliciamento com a platéia. FERNANDA entra em cena, senta numa cadeira e, sem gestual ou qualquer apelo, e com trabalho vocal filigranado, dá o recado da visão libertária de Simone de Beauvoir em narrativa branca e com máscara limpa.
O minimalismo é involuntariamente comovente, te pega a emoção daquela alquimia. E a danada liquida a fatura com elegância e competência habituais. No final, neguinho aplaude de pé mesmo na comunhão plena palco x platéia, não tem como, é como um agradecimento especial por sua luta de tantos anos pelo melhor do teatro brasileiro.
Larguem tudo e atravessem o Zuzu Angel.
FERNANDA é Beauvoir, Simone é MONTENEGRO, o entrelaçar é mágico e belo !
E a gente sai leve, vivendo sem tempos mortos.
E a gente sai leve, vivendo sem tempos mortos.
Fotos : Guga Melgar
Luis, um presente para os amigos do BUKA, a matéria com a nossa querida Fernanda.Qualquer hora atravesso o Zuzù para saborear o talento e o brilho da Montenegro. Do velho ator Emiliano Queiroz.
ResponderExcluirSimone de Beauvoir e Fernanda Montenegro é uma dupla muito especial, vou assistir sim Bucaneiro. Valeu a dica!
ResponderExcluirVera Rocha
Essa é uma fera : que mulher extraordinária !
ResponderExcluirGrande atriz, grande cidadã e por onde passa
espalha luzes com seu semblante rico e simples !
Merece palmas sempre !
Viva FERNANDA MONTENEGRO !
Luís Sergio,
ResponderExcluirAdorei a matéria sobre "Viver Sem Tempos Mortos".
Grande abraço.
Apesar de tudo, a vida continua.
Fernanda Montenegro
OI BUCA!! Ótimo!! O existencialismo de SIMONE e SARTRE, agora no século 21, interpretado por FERNANDA MONTENEGRO, é uma dádiva de DEUS!!! Parabéns meu querido amigo.NATAL LUIZ.
ResponderExcluirAssisti e adorei Buca!!Não precisa de cenario nem musica, é uma ode à palavra, e que palavra!!! A Simone Bouvoir ajudou muito a mulher ficar independente e botar o homem no lugar dele, e a Fernanda Montenegro é soberana, ela está divina!. Nota 1000!!!
ResponderExcluirCARMEM SOUTO