sábado, 30 de novembro de 2013

POSTER DA SEMANA



renata sorrah

FERNANDA TORRES: FIM É O COMEÇO



Apesar de escrever artigos e crônicas para jornais e revistas, FERNANDA TORRES nunca tinha pensado em escrever um livro. Aconteceu por acaso, quando o cineasta Fernando Meirelles lhe propôs escrever um conto para ser filmado. O projeto gorou, mas ela já tinha embarcado na ideia, e foi em frente. Assim, nasce uma nova romancista com o lançamento de “Fim” (Companhia das Letras).


A capa é foto aérea da praia de Copacabana, assinada por Cássio Wanderley

Surpreendendo sempre, ela foca o romance no universo masculino.E fala da finitude.
A ação se passa  em Copacabana por onde transitam cinco amigos coroas: Álvaro vive sozinho, passa o tempo de médico em médico e não suporta a ex-mulher; Silvio é um junkie que não larga os excessos de droga e sexo nem na velhice; Ribeiro é um outro de porte atlético que ganhou sobrevida sexual com o Viagra; Neto é o careta da turma, marido fiel até os últimos dias; e Ciro, o Don Juan invejado por todos – mas o primeiro a morrer, abatido por um câncer.


Fernanda Montenegro não podia faltar na estreia da Nanda

O colunista Mario Sergio Conti fez uma resenha entusiasmada para o Segundo Caderno de O Globo, anunciando tratar-se “de uma estreia extraordinária na difícil arte do romance”.  Estou super curioso para ler, pois FERNANDA TORRES, além de ser uma das melhores atrizes brasileiras, tem escrito crônicas interessantíssimas para o jornal Folha de São Paulo.Visionária e talentosa do jeito que é, duvido que isso não vá longe. Fim que é um grande começo.


Andrea Beltrão, a parceria Sueli de "Tapas & beijos" prestigiou Fernanda Fátima Torres

Depois do lançamento semana passada na Livraria Travessa do Leblon, acontece neste domingo uma manhã de autógrafos no Quiosque da Globo (em frente ao Hotel Othon) no calçadão de Copa.

Fotos: O Globo e Companhia das Letras

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

TOMIE OHTAKE FAZ 100 ANOS



A Arte Oriental, em especial a Japonesa, mostra o peso da sua importância nas Artes Plásticas mundiais através dela: TOMIE OHTAKE. Ela é a mais nova Centenária a celebrar o seu nascimento hoje,  nascida em 21 de novembro de 1913, em Kyoto, Japão. Salute!

Desde o início do ano, diversas homenagens pipocam na agenda cultural brasileira, principalmente em São Paulo, cidade que vive desde a chegada em 1936.
Pintora japonesa  naturalizada brasileira, TOMIE tem uma obra espetacular em pinturas, gravuras e esculturas que lhe deram prêmios e consagração internacional.


Quando revelou ao pai aos oito anos que queria ser artista, não recebeu aprovação. E assim segurou seu desejo por muitos anos, precisamente até 1952 quando iniciou-se na pintura com o artista Keisuke  Sugano. Após breve período na arte figurativa, definiu-se pelo abstracionismo, tornando-se  pioneira como Manabu Mabe, Tikashi Fukushima e Rasuo Wakabayashi.


TOMIE conheceu o agrônomo Oshio Ohtake através de seu irmão. Casaram-se e um ano depois nasceu o arquiteto Ruy Ohtake. Em 1944, o segundo filho: o designer Ricardo Ohtake, que hoje preside o Instituto Tomie Ohtake. Sempre rodeada pelos rebentos, ela desenvolveu uma parceria constante em sua monumental obra.


A sua escultura Estrela do mar foi doada pelo extinto estaleiro Ishibrás ao governo do Rio de Janeiro, e ficou instalada de 1985 a 1990 no espelho d’água da Lagoa Rodrigo de Freitas, altura do Parque da Catacumba. Com 20 metros de diâmetro e 17 toneladas, a obra tornou-se polêmica. “-É um polvo, uma flor??” criticavam... Ao  mesmo tempo que agradou o professor Darcy Ribeiro, então vice-governador, foi considerada “sem graça” pelo cronista Rubem Braga. Removida para reforma, a obra desapareceu.

A Estrela do Mar tinha o corpo amarelo, cor que chamou a atenção de TOMIE OHTAKE quando chegou ao país: “Brasil tem sol muito claro. Quando saí do navio, olhei para o céu e senti cheiro de amarelo”, diz a artista.


O Complexo Ohtake Cultural, localizado em Sampa, é um mega empreendimento do Grupo Aché que integra trabalho, cultura e lazer com escritórios, salas de exposição, centro de convenções, auditório, teatro, cinema e restaurante. Arquitetura de vanguarda com formas futuristas no traço autoral do arquiteto Ruy Ohtake, integra o Instituto Tomie Ohtake, que preserva e difunde a obra de TOMIE com tecnologia de ponta do setor da construção.


No início da década de 1960, a Dama das Artes Plásticas, como ela é conhecida, vedava os olhos para pintar, como se buscasse ajustar seu olhar ao ponto cego e a partir daí se engajar na experiência ímpar. São as Pinturas Cegas de TOMIE OHTAKE. Vinte e quatro telas reunidas em expô no Museu de Arte do Rio (MAR) acaba de ser inaugurada. Imperdível.

São obras de formas livres, como um “oceano”, em predomínio de brancos, pretos e cinzas – mas há também o marrom, que remete à cor das primeiras abstrações de TOMIE; o vermelho, azul, verde. Por vezes, é como se víssemos um certo grafismo nos trabalhos, o que é a referencia à formação do desenho (e do ideograma) no Japão da artista.


São Paulo abriga diversas esculturas criadas por ela, cada uma mais surpreendente que a outra. A artista homenageou os 100 anos de imigração japonesa  no Brasil com esta escultura de nove metros de diâmetro instalada no lado externo do Aeroporto de Cumbica.


A impactante tapeçaria foi realizada a convite de Oscar Niemeyer, arquiteto do Memorial da América Latina. TOMIE quis valorizar as curvas da base do auditório, e por isso, pensou no desenho em quatro cores: “Quis manter a unidade plateia-palco-plateia”, disse ela em entrevista publicada no livro Integração das Artes, editado pelo Memorial, em 1990.


São múltiplas  homenagens  em todo o país pelo centenário desta artista única ainda em atividade. O Instituto que leva o seu nome apresenta uma exposição retrospectiva com 60 obras, desde as paisagens que marcaram o início de sua carreira, até as mais recentes pinturas. A exposição chama-se Gesto e Razão Geométrica.

Para o crítico Frederico Morais, ela soube equilibrar a tradição japonesa e a vivência no Brasil: “A arte de  TOMIE nunca foi muito expansiva, excessivamente lírica. É contida, nipônica. A pintura dela é como ela mesma: de poucas palavras”...
 

domingo, 10 de novembro de 2013

ALAIN DELON, A LENDA


  “...Se eles são tão lindos, sou Alain Delon”
    (“Balada do Louco” de Arnaldo Baptista e Rita Lee)


“Você pode ser um lindo matador...mas nunca será Alain Delon”
(“Beautiful Killer” de Madonna)                            

Não, nunca existiu ator mais belo que ALAIN DELON, assim diria aquela velha Madrasta do espelho... Sua beleza o transformou em símbolo sexual dos anos 60 e 70, paralela a uma carreira de excelente ator do cinema europeu.

Nascido em 8 de novembro de 1935 em Sceaux, Borgonha,  ele acaba de completar 77 anos de uma vida bastante agitada sob os holofotes do cinema e da sociedade contemporânea. Uma lenda.


Depois de trabalhar como porteiro, garçon e vendedor em Paris, ALAIN DELON foi parar no Festival de Cannes, em 1957, acompanhando o amigo Jean Claude Brialy, onde chamou a atenção por sua beleza dos produtores e dos paparazzi. Foi seu passaporte para a Sétima Arte. Dois anos depois estrelou seu filme mais importante: “O Sol por Testemunha” (“Plein Soleil”), ao lado de Marie Laforêt e Maurice Ronet, dirigido por René Clément.


Baseado no romance “O talentoso Ripley” de Patrícia Highsmith, DELON se impõe no eletrizante filme, compondo seu frio e calculista personagem no fio da navalha. Nem parece um estreante no cinema. O filme é considerado um clássico do cinema noir invertido  - o sol toma o lugar das sombras da noite e deixa marcas...


O efeito causado por sua explosiva estreia foi geral. Até Hollywood ficou mexida com seu carisma e logo dobrou a cota na divulgação dos galãs americanos, tentando desbancar a soberania europeia de ter o ator mais belo...até o poderoso David Selznick lhe ofereceu contrato desde que aprendesse inglês. Mas DELON preferiu ficar. E assim, com a repercussão de seu primeiro trabalho, chamou a atenção de Luchino Visconti, que o convidou para estrelar “Rocco e seus irmãos” (1960), primeiro êxito de bilheteria do grande diretor italiano.

A saga de uma humilde família de calabreses que emigra para Milão, consagra o protagonista, que atua ao lado de Anie Girardot (a prostituta Nadia) e de Renato Salvatore (o irmão Simone). DELON/Visconti tiveram outro encontro três anos depois em “O Leopardo” (“Il Gattopardo”).


O filme abiscoitou a Palma de Ouro do Festival de Cannes de 1963. A atmosfera dos palácios da aristocracia durante a unificação da Itália, em 1870, tão bem retratada por Viconti, proporcionou a Burt Lancaster a sua melhor interpretação no cinema. Está na boca de DELON como o cínico sobrinho Tancredi a frase determinante do filme: “Para que as coisas permaneçam iguais, é preciso que tudo mude,” referindo-se ao seu casamento encomendado com a milionária Claudia Cardinale.


Um dos maiores sucessos de bilheteria da carreira ele teve com “A piscina” de Jacques Deray (1969), ao lado de Romy Schneider e Maurice Ronet, novamente envolvido em triângulo amoroso com ele. Seu casamento de cinco anos com Romy já tinha acabado no lançamento do filme, mas o trio está afinado na tela.


A coleção de mulheres em sua vida é vasta. O casamento com Nathalie Delon em 1964  rendeu filmes e um filho, Anthony. Mas a fila anda com DELON. Depois de 5 anos, casou-se com Mireille Darc.


Anthony Delon, igualmente ator,  é também muito bonito, mas a opiniões  excelentes sobre seu talento de ator sempre caem na comparação ao pai. Iniciado nas artes pelas mãos de Andy Wahrol, Anthony foi levado a uma sessão de fotos para a Life Magazine. Alberto Lattuada, na ocasião, levou-o para Roma, onde começou a rodar.


Outro momento marcante na trajetória de ALAIN DELON foi quando atuou com MichelangeloAntonioni, no filme “O Eclipse” de 1962, o último da trilogia iniciada por “A Aventura” (1960) e “A Noite” (1961). Ao lado Mônica Vitti, ele viveu um jovem corretor da bolsa de valores ambicioso e materialista. O filme levou o Premio Especial de Cannes, mas quem ganhou a Palma de Ouro naquele ano  foi o brasileiro “O pagador de promessas” de Anselmo Duarte.


Foi em Cannes que Norma Bengell e DELON se conheceram, e começaram um romance que isolou a atriz de trabalhos que lhe foram ofertados depois da elogiada atuação no longa brasileiro.No ano passado, ao ditar sua biografia inacabada, Norma Bengell  disse: “Ele era muito esquisito, o que agora a gente chama de bissexual.”


Foi em 1997 que ele anunciou que pararia de atuar, decepcionado com os rumos do cinema francês. Resistiu até 2008, quando reapareceu na telona como o conquistador romano Julio César no filme “Astérix nos Jogos Olímpicos”.

DELON possui vários produtos com o seu nome: roupas, perfumes, óculos e cigarros.


Em entrevista à revista Paris Match neste ano, declarou que perdeu a paixão pelo mundo que o rodeia e que  passa a maior parte do seu tempo “a toa”, rodeado de seus animais de estimação, dos filhos e dos netos:

“O mundo atual não me agrada mais. Nada me excita realmente, e eu era uma pessoa apaixonada. O que falta é vontade, paixão.Mas vou despertar, talvez.”

 

 

VARIETY PIRATA


 BEATLES NAS LENTES DE RINGO


Os cabeludos que sacudiram os 60’ estão sempre na área, décadas e décadas. Agora, o baterista Ringo Starr lança o livro “Photograph” com mais de 250 fotografias clicadas por ele. E tudo contextualizado, narrando um pouco de sua vida. Dia 22 chega às livrarias. O preço é salgado: em Reais, 1,2 mil paus.
No flagra, uma das fotos selecionadas: John e Ringo em Tobago (1966) contando dólares.


LEILA DINIZ EM 2014


Outra eterna é Leila Diniz. Em maio chega aos palcos cariocas “Todo mundo é meio Leila Diniz” de Elisa Lucinda, direção de Luiz Antonio Rocha. O monólogo passado no camarim de “Tem banana na banda” é estrelado por Adriana Zattar. Pedro Sayad assina os figurinos.
A reconstituição de época é luxuosa, como bem mostra a foto exlusiva. Zattar de vedete Leila no palco tropicalista do Poeira Ipanema revive o visual emblemático de Luiz Carlos Ripper.


DOE SANGUE


Os bancos de sangue paulistas estão em patamares bem críticos. A Fundação Pró-Sangue do Hemocentro de SP pede socorro. Doadores podem agendar pelo fone 0800 55 0300. Dia 25 é o Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue. Vamos engrossar fileiras?
Paulo Zulu posou pelado no estilo atleta de Atenas para dar uma força à campanha.


  RUBEM FONSECA APERTA O ‘BOTÃO DO FODA-SE’


Rubem Fonseca, aos 88, em plena celebração dos 50 anos de carreira, lança coletânea de inéditos: “Amálgama” (Nova Fronteira). São 34 contos capturados de sua cabeça-vulcão: um voyer em conflito, um rapaz apaixonado por sua analista, um segredo revelado no leito de morte e o último que tem um título papo-reto: “Foda-se”.
Preço: R$33,90.
 

POSTER DA SEMANA



yasmin brunet

sábado, 2 de novembro de 2013

PÉ NA COVA: O ALÉM PRA MIM É BRINCADEIRA



Eu estava quieto no meu canto até que o telefone tocou, e aí ...acordei.Era um convite.
E logo no  “Pé na Cova” para atuar em episódio  que evoca o universo circense, me proporcionando um antigo  sonho de viver um palhaço em cena.Cocadinha é o velho palhaço que acabou, quem diria, no Irajá, mais precisamente na  frenética funerária de Miguel Falabella e sua trupe, depois da invasão de fiscais e políticos corruptos que vão derrubar o seu circo.Fuuuuui.



Quando a produtora de elenco Yolanda Rodrigues me chamou para a participação, a primeira imagem que me veio à cabeça foi a do palhaço Carequinha, quem assisti na televisão artesanal de então com seis anos de idade. Ele foi o meu ídolo maior da infância. Era extraordinário em cena.Foram anos inesquecíveis sintonizado no Circo do Carequinha, na TV Tupi; minha memória emotiva é bem afiada no assunto. Fred, Zumbi, Meio Quilo, Oscar Polidoro e ele: o maior Palhaço do Brasil.
Quando a maquiadora Sonia Hazan me perguntou o que eu tinha pensado para ele, não exitei: a maquiagem do Carequinha!


O seriado “Pé na Cova” está oxigenando o gênero com uma  originalidade hilariante. Desmistificando a morte, e fazendo dela elemento de humor, ele trás para o vídeo uma família tão mágica quanto realista, uma Família Buendia (“Cem anos de solidão”) “hilária de gouveia”... Gabriel Garcia Márquez foca a aldeia de Macondo na escola literária do realismo mágico com a presença do sensorial como parte da percepção da realidade. Falabella e sua turma de escritores antenados, liderados pelo grande Luiz Carlos Góes, passeia por aí e coloca gin no drink:  doses de elementos das comédias da Atlântida, do Teatro Besteirol e da Comédia de Costumes. No liquidificador, virou um coquetel delicioso.

Transgressor em alta temperatura, “Pé na Cova” faz seu humor ácido dar uma elza na Família Tradicional, aquela que é unida por múltiplos laços e que mantém os membros da clã moralmente e materialmente durante gerações. Mas a família Pereira (será descendente de Vicente Pereira?) é completamente amoral e muito unida ao mesmo tempo, o que a torna fascinante e imprevisível.

Não é à toa que a segunda temporada está bombando, segundo as pesquisas.Todo mundo está gostando de ver a 'instituição Família' levar uma injeção de criatividade e respeito à individualidade dos seus membros. Na veia.


Cocadinha faz dupla com Garnizé, dublé de coveiro, interpretado por Ricardo Graça Mello, ator e músico, filho de Marilia Pêra e Paulo Graça, artista sangue azul. Pra mim foi um encontro especial, em cena e fora dela. Rolou uma química de boa, e fizemos uma cena de picadeiro no maior pique. Na rotina de palhaços, fomos ensaiados pelo Renner Avillis, o palhaço Xulipa do centro da foto, que criou uma cena
de pantomima super comunicativa.


Na cena do velório foi difícil segurar o riso.Eram tantas gags, e diálogos hilários que o presunto Cocadinha se rebolou no caixão...Isso por conta do Ruço, Babá, Abigail, Tamanco, Sermancino, Floriano, Xulipa, Odete Roitman, Darlene, Besteirinha, entre outros...


Fiquei feliz por alguns saborosos reencontros: Cininha de Paula, que dirige com Cris D’Amato, Marcelo Picchi e Rubens de Araújo, respectivamente, Sebonetti e Floriano. Rubens, como Cininha, dos tempos do Tablado e Marcelo da sua estreia no Rio em “Alzira Power”, que estrelou ao lado de Yolanda Cardoso; eu fiz o lançamento da peça. Ed Felix, o Besteirinha, além do convívio pessoal que foi ótimo, brilhou nas cenas com uma espontaneidade  de quem sabe fazer humor.


As cenas de Miguel Falabella (Ruço) e Marília Pêra  (Darlene) são sempre emocionantes , tanto pelo texto quanto pela sintonia dos atores.A cumplicidade das personagens, que foram casados,e na verdade nunca deixaram de ser, conduzem e comentam as situações daquela ouriçada família. E têm uma ternura...


O romance incubado entre Clécio (Magno Bandarz ) e Abigail ( Lorena Comparato) está conquistando o público, e dividindo opiniões sobre a questão da fidelidade, afinal ela é casada com Ruço (Miguel Falabella).A empatia do casal apimenta bem a situação.


Sermancino (Gabriel Lima) é filho de Tamanco (Mart’nália) e Odete (Luma Costa), e por isso mesmo sofreu bule na escola... Este episódio emplacou ótima audiência. Nele, Abigail teve um beijo roubado por Clécio, em atuações sensíveis.


Fechando a tampa, digo, o ano, a notícia mais animadora: confirmada a terceira temporada de “Pé na Cova” para 2014! A Globo tem uma joia na mão, ela sabe disso.
Parabéns a todos os envolvidos. Só gente fina, elegante e sincera.
Saquem a letra deliciosa do tema musical, assinado e cantado pela incrível Mart’nália.
Enquanto isso as caveirinhas dançam, e balançam literalmente o esqueleto!


Flores, flores, flores...

Firma sinistra é a nossa
A sua tristeza me importa
Peroba bate na madeira
O além pra mim é brincadeira

Todo mundo sabe
Mas não a hora
Fique tranquilo a sua vez já chega

Todo mundo sabe
Mas ignora
Devagarinho a sua morte vai chegar

Fui… Disk, fui
Se morreu não senti, se matei nem vi, o caixão é... Unidos do Irajá
Fui... Fui...

Gosta de flores?
Amanhã terás
Fui…

Pé na coooova!