terça-feira, 30 de abril de 2013

OS ANIMAIS E A ESPIRITUALIDADE


Todos os animais nascem iguais perante a vida e têm os mesmos direitos à existência. (Artigo 1º. da Declaração Universal dos Direitos do Animal, proclamada na UNESCO em 15 de outubro de 1978)


O reino animal é marcante presença na Bíblia. Como é dito no Gênesis - No princípio Deus criou o céu e a terra com monstros marinhos, a multidão de seres vivos e as aves de todas as espécies, animais domésticos, répteis e animais selvagens -  assim como nas civilizações mais antigas, de dinossauros a anfíbios, de domésticos a selvagens, a animália acompanha os passos do homem há milênios...



Desde que eu me entendo por gente, eles nos cercam e ao mesmo tempo  intrigam em diversos questionamentos existenciais...  A questão da reencarnação  do homem encontrei na espiritualidade a resposta, mas e os animais ?

Na cultura ocidental os animais não têm transcendência, não têm alma a ser salva ou condenada. Nunca tiveram o direito à imortalidade, atributo exclusivo dos seres humanos. De um lado a ciência, que rejeita as emoções e a espiritualidade e de outro, a religião, que não aceita a sua transcendência e nega aos animais o direito à vida pós-morte.



Já para o Espiritismo os animais possuem uma alma, um princípio inteligente ou espiritual individualizado, que reencarna, evolui, progride e traz em si mesmo, como todo princípio inteligente, as potencialidades intelecto morais e psíquicas vindouras. Eles tiveram através da doutrina espírita a sua dignidade resgatada, situada em um processo evolutivo, onde o princípio inteligente - do átomo ao arcanjo – se elabora e se auto constrói.

Em O Livro dos Espíritos, Allan Kardec (1804-1869) enfatiza: “os animais, também compostos de matéria inerte e igualmente dotados de vitalidade, possuem, além disso, uma espécie de inteligência instintiva limitada e a consciência de sua existência e de suas individualidades.”


ALMA  ANIMAL

O Espiritismo não aceita a metempsicose - a reencarnação dos espíritos em corpos animais -
mas considera que há um fio evolutivo de continuidade entre o reino animal e o hominal, chamado
pelo cientista espírita francês  Gabriel Delanne (1857-1926) de Evolução Anímica. 
Delanne foi um entusiasta do professor Kardec depois de seu desencarne e um dos maiores propagadores da doutrina espírita.


Publicou diversos livros abordando o tema, e em sua última publicação - A Reencarnação, dedica
um capítulo à Alma Animal, a passagem inteligente pelo reino animal, onde afirma não haver
diferenças absolutas entre a alma animal e a nossa :













“Tomando a Humanidade no menor grau da escala intelectual entre os selvagens  mais atrasados, pergunta-se se é aí o ponto de partida da alma humana. Segundo a opinião de alguns filósofos espiritualistas, o princípio inteligente, distinto do princípio material, individualiza-se, passando pelos diversos graus da espiritualidade; é aí que a alma se ensaia para a vida e desenvolve suas primeiras faculdades pelo exercício; seria, por assim dizer, seu tempo de incubação. Chegada ao grau de desenvolvimento que este estado comporta, ela recebe as faculdades especiais que constituem a alma humana. Haveria, assim, filiação espiritual do animal ao homem, como há filiação corporal...

CHICO XAVIER

Chico Xavier tinha uma cadela de nome Boneca, que sempre esperava por ele, fazendo grande festa ao avistá-lo. Pulava em seu colo, lambia-lhe o rosto como se o beijasse. O Chico então dizia:  - Ah, Boneca, estou com muitas pulgas!

Imediatamente ela começava a coçar o peito dele com o focinho.
Boneca morreu velha e doente. Chico sentiu muito a sua partida. Envolveu-a no mais belo xale
que ganhara e enterrou-a no fundo do quintal, não sem antes derramar muitas lágrimas.
Um casal de amigos que a tudo assistiu, na primeira visita de Chico a São Paulo, ofertou-lhe uma cachorrinha idêntica à sua saudosa Boneca.

A cachorrinha recebia afagos de cada um. A conversa corria quando Chico entrou na sala e alguém colocou em seus braços a pequena cachorra. 
Ela, sentando-se no colo de Chico, começou a se agitar e a lambê-lo.
- Ah Boneca, estou cheio de pulgas! disse Chico.
A filhotinha começou então a caçar-lhe as pulgas e parte dos presentes, que conheceram a Boneca, exclamaram: "Chico, a Boneca está aqui, é a Boneca, Chico!" Emocionados, perguntaram como isso poderia acontecer. E Chico respondeu:


- Quando nós amamos o nosso animal e dedicamos a ele sentimentos sinceros, ao partir, os espíritos amigos o trazem de volta para que não sintamos sua falta. 
É, Boneca está aqui sim, e ela está ensinando a esta filhota os hábitos que me eram agradáveis. Nós seres humanos, estamos na natureza para auxiliar o progresso dos animais, na mesma proporção que os anjos estão para nos auxiliar. 



Vacas circulam livremente nas cidades da Índia. Entenda o por que. Na Índia, a vaca é considerada um animal sagrado, responsável pela renovação. Ela seria o animal que transportava o deus Shiva e controlava seus impulsos.

Essa crença vem do hinduísmo, considerada a religião mais antiga existente, antecedendo até os registros históricos. Shiva é o deus mais conhecido entre nós Ocidentais, e ele, para os indianos, é responsável pela renovação e pela transformação. 
       

O cavalo tem papel importante no mundo, desde o seu uso no transporte puxando carruagem, carroça, bonde, diligencia, até nos trabalhos agrícolas na aragem, como também nas guerras de maneira intensa, formando as unidades de cavalaria. O Hipismo é a arte de montar a cavalo.

A sua ‘alma’ foi retratada no teatro através de duas peças:
em “Equus”, do inglês Peter Shaffer, foi montada diversas vezes no Brasil, e é uma brilhante reflexão sobre um adolescente com fascínio sexual e religioso pelo animal e que é tratado por um psiquiatra.


A história do menino Vicente que vê em sua fantasia mágica o velho pangaré Mimoso como um exuberante cavalo azul é contada por Maria Clara Machado (1921-2001), a maga do teatro infantil em “O Cavalinho azul”. Poesia pura.


O cachorro é o melhor amigo do homem, até para o poeta etílico Vinicius de Moraes (1913-1980) que afirmava: “o uísque é o cachorro engarrafado”... O cão é inspiração para pintores, escritores e dramaturgos que em diversos trabalhos o retrataram.

O cineasta americano Walt Disney (1901-1966) mergulhou no reino animal para criar seus personagens mais famosos em desenhos animados antológicos. Mickey Mouse, Pato Donald, Pateta, Pluto e tantos outros, fazem parte desta galeria universal da fantasia.
“A Dama e o Vagabundo”(Lady and the Tramp) dá voz e emoção a uma dupla imbatível: uma coker spaniel e um vira-latas de níveis sociais diferentes que se apaixonam, apesar dos aprontes dos terríveis gatos siameses Si e Ão. Uma magia deliciosa e inesquecível.


Tão eloqüente quanto o sorriso de Dinah, a gata sorridente de Alice – a do País das Maravilhas -  o felino se manifesta de diversas outras maneiras, principalmente por que observa tudo relacionado ao seu dono. Quando minha prima Zilah, uma apaixonada por gatos, está triste ou adoentada, ela afirma que sua gatinha sente e vibra emocionalmente... A atriz Louise Cardoso, outra ‘gatóloga’ de coração, conversava com seus amiguinhos, assim como a escritora Cora Ronai diversas vezes contou em suas crônicas. Os gatos entendem tudo.



Hospedei uma época um sharpei chamado Gable, de minha amiga Maria Belle. A nossa cumplicidade foi instantânea, nos tornamos logo amigos de infância, apesar de sua independência e de sua personalidade reservada. De origem chinesa, a raça foi usada na China Antiga como guarda das tumbas da realeza chinesa. Seu olhar penetrante e suas rugas rebolativas transmitiam afeto e lealdade. Fiquei fascinado com sua inteligência e seu temperamento calmo. No início acho que estranhou um pouco por conversar tanto com ele, até que depois senti que entendia e apreciava meu falatório. Me apaixonei. Foi difícil devolvê-lo...





Tantos amigos... Badaioca, o pincher gigante que deu alegria a meus irmãos; Barão, o vira-latas genial nascido na realeza de Araruama e que doou tanto amor à infância de meus sobrinhos; Sharon, a golden retrevier querida de minha irmã e sobrinhos; 
Shark, o bull terrier de amigos inesquecíveis... e Julie, Kita,  Bob, Pok, Lola, Razak, Carol, Ava, Lua, Blanche, Pecos Bill, Lobo,  Snoop, Raia, Betthowen, Snow e  Mel, 

tudo gente fina e sincera. Ave!

sábado, 20 de abril de 2013

NUNCA EXISTIU UMA MULHER COMO ROSE RONDELLI


FESTIVAL 4 ANOS -  
VALE A PENA CURTIR DE NOVO - RETRÔ

Enquanto isso nos mares de 31 de julho de 2009...


Leonina e carioca de origem , ela nasceu num 1º de agosto em Copacabana, onde se tornou um dos símbolos da legítima beleza e charme do bairro famoso. A jovem Rosemyr, exímia nadadora, chamava a atenção quando passava cheia de graça pelas areias, ou saía do mar qual uma sereia, admirada pelas curvas e pelo sorriso escancarado – sorria com os olhos! – deixando a rapeize com água na boca.

ROSE RONDELLI é personagem mítica para os que a conheceram de perto, viram-na atuar no cinema, boate e tv, e para os que também não foram da sua geração, já que seu nome ficou tatuado no imaginário masculino, e de quebra, no feminino também. A lenda tem sua razão de ser. O nome já era uma inspiração, a beleza fazia jus, mas quando se expressava, sai de baixo, ela seduzia a todos com simpatia contagiante e inteligência brilhante, rápida no gatilho que era.


Ainda menor de idade, chamou a atenção de Carlos Machado, o Rei da Noite primeiro e único, que, pasmo com tanta graciosidade, a convidou para integrar seus shows nas boates Night And Day, na Cinelândia, e Monte Carlo, no alto da Gávea, aquela da estrela verde de néon.
Em sua biografia Memórias Sem Maquiagem” (Cultura Editora), Machado escreveu: “...Mas os nomes que ficaram para sempre ligados ao Monte Carlo foram os das maravilhosas mulheres escolhidas entre jovens manequins, modelos fotográficos e figurantes do nosso cinema, compondo um grupo de indescritível beleza. Passaram a ser conhecidas do público como “As Mulheres do Machado”... E cita Ilka Soares, Carmem Verônica, Carmem Brown, Norma Tamar, Dorinha Duval, Núcia Miranda, Angelita Martinez, Edith Morel, Joãozinho Boa Pinta e... ROSE RONDELLI.


Com nenhuma polegada a mais ou a menos, era a própria certinha. Assim, tornou-se a Certinha do Lalau mais assídua da lista anual de gatas do jornalista e escritor Sérgio Porto, o Stanislaw Ponte Preta. Obteve grande sucesso popular no programa radiofônico “Miss Campeonato”, criado pelo Lalau para a Rádio Mayrink Veiga. O programa misturava 2 ingredientes infalíveis do gosto do brasileiro: futebol e mulher. Apresentado pelo elegante Ruy Porto, jogadores e técnicos eram entrevistados por ela, enquanto o público participava respondendo à perguntas produzidas, e o vencedor ganhava o troféu, a Miss Campeonato. E isso revelou uma atriz desembaraçada e espontânea.

Era um prato cheio para destilar seu humor malicioso, provocativo. Também os comediantes da Mayrink participavam do programa em esquetes de humor, cada um representante de um time. Zé Trindade, Matinhos, Germano, Duarte de Moraes e Altivo Diniz defendiam o humor carioca de Sérgio Porto. Antonio Maria e Chico Anysio também colaboraram nos scripts.


Suzy Kirby (treinadora). De pé: Gina Le Feu, Eloina, Olívia Marinho, Carmem Verônica, ROSE RONDELLI e Soninha. Agachadas: Elisabeth Gasper, Norma Marinho, Norma Bengell, Mary Marinho e Sonia Correa
No final dos anos 50 ela se destacou no humorístico “Noites Cariocas” da TV Rio, dirigida por Carlos Manga. Atuando em diversos quadros, fez dupla com Paulo Celestino, era uma das dondocas do salão de cabeleireiro e cantava e dançava no lendário Café Bola Branca, o primeiro quadro musical da televisão. Quatro casais pintados de preto, cantavam ao vivo a ideia do genial Haroldo Barbosa, acompanhados da orquestra de Oswaldo Borba.

“No Café Bola Branca, gente branca não tem, gente branca é um inferno, gente branca é um inferno, isso aqui é um céu!... Oba, lá vem mulher!” Sandra Sandré e Castrinho, Isa Rodrigues e Hamilton Ferreira, Zélia Hoffman e Antonio Carlos e ROSE RONDELLI e Paulo Celestino, e mais Hugo Brando dando pinta, fechavam o programa, surpreendendo o telespectador com um delicioso quadro musical, oriundo do melhor teatro de revista. Um must.


Com Cyll Farney em “Quanto Mais samba Melhor”

Filmou pouco. A primeira experiência na tela aconteceu em “Samba na Vila” (1956) com Lulu de Barros. Brigou com o diretor no meio da filmagem, e a continuação de sua personagem ficou com Íris Delmar. Em 1960 rodou com Manga, “Quanto Mais Samba Melhor”, ao lado de Cyll Farney, Vagareza, Jayme Filho e Vera Regina. Foi uma revelação, a crítica se surpreendeu e aplaudiu seu desempenho.
O crítico Salvyano Cavalcanti de Paiva destacou:
“...A fita revela dois artistas dignos de aproveitamento ulterior: o cômico Vagareza – que a TV e os filmes ruins não conseguiram destruir – e a vedetinha ROSE RONDELLI, versátil, espontânea falando, andando, gesticulando, dançando e beijando com uma graça espantosa de Miss Campeonato, seu merecido título.”



Quando casou com Chico Anysio abandonou a carreira. Criou seus três filhos, Duda Anizio, Nizo Neto e Rico Rondelli, viajou e curtiu tudo que tinha direito. Ameaçou algumas voltas em aparições esporádicas, mas o que tinha de talento (e era muito) não correspondia à vocação necessária para sustentar a carreira, e assim, preferiu viver a praia, os bares, os amigos e a família, especialmente os filhos e os netos Yan e Juju. Foi uma curtidora na melhor definição do termo. Saía na Banda de Ipanema, freqüentava o Jangadeiros, o Posto 9, estava sempre presente nas estreias e acontecimentos artísticos e sociais, antenada na vida, que ela amava com intensidade.

Aonde chegava, era alvo das atenções, porque tinha um carisma pessoal avassalador. As gargalhadas, os comentários bem sacados, a alegria que exalava, sempre positiva, sempre pra cima. Não tinha tempo ruim pra ela. E se tivesse, dava logo uma volta por cima. Muito antes do feminismo, ela deixou a marca da independência e da praticidade da mulher, muitas vezes confundida por um machismo obsoleto que lhe cercava, mas que desprezava e ironizava com maestria. Amava a liberdade e abominava qualquer tipo de preconceito ou conceito retrógrado. Aí mostrava as garras de leoa.

Na virada de 2004/2005 partiu, vitimada por traiçoeira doença. Na ocasião, ouvi de sua amiga Rose Carvalho: “A cidade perde uma de suas maiores alegrias a partir de agora...” Perdeu mesmo. Mas deixou em cada um de nós a lembrança forte do ser humano autêntico, doce e amoroso que encarou a vida com tremendo jogo de cintura, e será para todo o sempre uma luz de brilho singular, a que sempre irradiou em seus olhos.

Não, nunca existiu uma mulher como ROSE RONDELLI.



Foto 1: Paulo Marcelo Lima e Silva
Fotos 2 e 3: Revista Vida Doméstica
Foto 4: Revista do Lalau/ Acervo Carmem Verônica
Foto 5 : Livro História Ilustrada de Salvyano C. de Paiva
Foto 6 : Acervo Nizo Neto


CHET BAKER VERY COOL


FESTIVAL 4 ANOS
VALE A PENA CURTIR DE NOVO - RETRÔ

Enquanto isso nos mares de 8 de outubro de 2009...


Chesney Henry Baker Jr, ou CHET BAKER (1929-1988), são um cara só: trompetista virtuoso e cantor de jazz minimalista, criou estilo e escola com seus tempos lentos, intensidade quase nenhuma e clima amargurado e melancólico. Uma lenda. Nascido em Yale, Oklahoma, mudou-se na infância pra Califórnia, onde passou a cantar no coro da igreja. Aos 10 anos ganhou do pai músico, um trombone.

Admirado por Dizzy Gillespie e Miles Davis, aos 22 anos fez teste para a banda de Charlie Parker, sendo aprovadíssimo como músico e o mais recente amigo de infância do Bird.
Em 1952 integrou o grupo de Gerry Mulligan, e a partir daí não parou mais.


CHET sofreu inúmeras detenções por porte de heroína, vício que o acompanhou por toda a vida, e foi completa ruína até seus últimos dias.
Nos anos 60 passou mais de um ano na prisão italiana, foi expulso de quatro países até ser deportado para os Estados Unidos, onde não era bem visto. No entanto, na Europa era aclamado.
Em 13 de maio de 1988 teve morte trágica, ao despencar da janela de um hotel em Amsterdã. Duas versões para a queda são divididas entre o excesso de drogas ou suicídio, o que no fundo parecem querer dizer o mesmo. Em tributo ao grande artista, a cidade holandesa instalou em
praça monumento de bronze.


Em Oklahoma, funciona a Chet Baker Foundation, sem fins lucrativos, que preserva sua memória. Seu filho Paul Backer (foto) é o diretor executivo e responsável pelo acervo do artista, acompanhado de perto por um time de conselheiros, que inclui a atriz Sharon Stone.

Em 1985, CHET esteve no Brasil em duas apresentações no primeiro Free Jazz. Acompanhado por banda liderada pelo pianista Rique Pantoja, com quem já havia gravado dois discos, o show carioca, segundo alguns, foi decepcionante, mas em compensação, o paulista foi um arraso. Hospedado no Macksoud Plaza, depois da apresentação, não resistiu: assaltou a maleta do médico que o tratava, e tomou doses cavalares das drogas que estavam sendo administradas para controlar as crises de abstinência. A overdose quase o matou.

MOMENTO CHET
Vale a pena curtir alguns minutos preciosos deste genial CHET BAKER. O You Tube está cheio de seus vídeos, informações das diversas biografias e sites relacionados.
I hope so que abra o apetite dos caros bloganeiros!

O Vídeo a seguir apresenta Mr BAKER em suavidade explícita, sua marca original.
Canta "Time after Time" de Sammy Cahn e Jule Styne, standard do jazz, lançado orginalmente em 1947 por Frank Sinatra no filme "It Happened in Brooklyn", e gravado posteriormente por Judy Garland, Ray Anthony, Shirley Bassey, Teresa Brewer, Miles Davis, Chris Montez e Rod Stewart.

Filmado em 1964 na Bélgica, ele canta com sentimento, como sempre, e depois dispara seu trompete com pureza e perfeição. Deleite total.
Ah, faltam alguns dentes em sua boca, em consequencia das drogas, mas isso não arranha a performance de um artista que bota pra fora a alma quando em ação. Deleitem-se.

AS SUTILEZAS DO DEDO



‘Mata-piolho, fura-bolo, pai-de-todos, seu-vizinho e mindinho’, os cinco amiguinhos que estão acoplados em nossas mãos e linkam tudo. Tateiam o tato, apontam, coçam, acariciam, confeccionam, oram, digitam, defendem, acusam e masturbam...São os dedos -  aquela pele da parte interna com elevada concentração de terminais nervosos – com textura especial que imprime as nossas impressões digitais. 




O Jin Shin Jyutsu indica que cada dedo é uma chave simples para destravar e harmonizar as atitudes e deletar o estresse.

DEDO POLEGAR

Trabalha as emoções: PREOCUPAÇÃO – depressão, ódio, obsessão, ansiedade, autoproteção Desequilíbrio no nosso padrão de energia “individualizada” do estômago e baço.

Melhora a digestão de alimentos, ideias, pensamentos e emoções; ajuda a dormir melhor e nos torna receptivos ao toque e carinho. Preocupações e ‘ruminações mentais’ desaparecem. Ajuda estômago, baço e pâncreas. Bloqueia uma dor de cabeça que está começando.

Nenhum ser humano é capaz de esconder um segredo. Se a boca se cala, falam as pontas dos dedos’.  (Sigmundo Freud)
   


DEDO INDICADOR

Trabalha as emoções: MEDO - timidez, confusão mental, depressão, perfeccionismo, crítica, frustração, desejo de vida Desequilíbrio no nosso padrão de energia “individualizada” da bexiga e rim.

Traz coragem, fortalece o desejo de viver, harmoniza a circulação dos fluidos corporais e o sistema muscular. Dissolve o medo e as inseguranças. Ajuda rim e bexiga. Evita uma dor nas costas que está iniciando.

‘Contei nos meus dedos as pessoas que me amam, e o triste resultado logo veio, sobraram dedos’ (Hadylla Nascimento)

 DEDO MEDIO

Trabalha as emoções: RAIVA – covardia, irritabilidade, indecisão, instabilidade, não alerta, emotividade Desequilíbrio no nosso padrão de energia “individualizada” da vesícula e fígado.

Expande o sentimento de compaixão, a lucidez mental, a criatividade; regula a harmonia interior do corpo. Elimina a raiva, frustrações e irritabilidade. Ajuda fígado e vesícula biliar. Melhora a visão e revitaliza a fadiga geral.

Amigos de verdade são como os dedos: se precisar, você pode contar com eles’
(Douglas Rafael)

DEDO ANULAR

Trabalha as emoções: TRISTEZA (Pesar) - negatividade, formação de muco, bom senso Desequilíbrio no nosso padrão de energia “individualizada” do pulmão e intestino grosso.

Promove a alegria, a esperança, o soltar do passado e o se abrir ao novo; dá vitalidade e energia ao corpo. Afasta a tristeza, negatividade e o pesar. Ajuda os pulmões e o intestino grosso. Harmoniza a respiração e desconforto no ouvido.

Queria ser um baseado para nascer em seus dedos, morrer em seus lábios e fazer sua cabeça.’ (Bob Marley)

DEDO MINIMO

Trabalha as emoções: PRETENSÃO (Cobrir, esconder) - “chorar por dentro e rir por fora”, insegurança, nervosismo, confusão, mortalidade Desequilíbrio no nosso padrão de energia “individualizada” do coração e intestino delgado.

Conecta com a intuição, aumenta a auto-estima, harmoniza o sistema esquelético. Termina com pretensão, julgamentos, comparações e esforço. Ajuda coração e intestino delgado. Evita uma dor de garganta que está iniciando.

‘Vão-se os anéis, ficam os dedos...’ (dito popular)

CENTRO DA PALMA DA MAO

Traz sensação de paz profunda e de unidade com o universo. Dissolve o desânimo. Ajuda diafragma e fluxo do umbigo. Harmoniza corpo, mente e espírito mutuamente e com o universo.


O Jin Shin Jyutsu  é uma arte de harmonização do corpo, mente e espírito por meio de toques, em áreas do corpo que concentram a energia vital., desenvolvida através dos estudos do Mestre Jiro Murai, japa, no ínício do século 20.

Jin – homem, conhecimento e compaixão
Shin – Criador
Jyutsu – arte

No livro O Toque da cura (Ground Editora), de Alice Busmeister e Tom Monte, ensina exercícios de auto-ajuda de como harmonizar a energia vital através dos dedos.
Em toda a parte do mundo, inclusive no Brasil,  milhares de estudantes se dedicam ao aprendizado de aplicar o procedimento. São sessões individuais, uma seqüência de toques que equilibram o fluxo de energia, deletando o stress e resgatando o bem-estar.

No site  Jin Shin Jystsu Fisio-Filosofia Brasil – A Arte de viver em harmonia – informações e contatos com os terapeutas especializados.
  

Segundo estudo sul-coreano, o comprimento do dedo pode estar ligado ao tamanho do pênis do homem. O estudo constatou que o nível de testosterona pré-natal pode determinar o desenvolvimento dos dedos e ao mesmo tempo o comprimento do pênis.
              

O dedo tá na área para homens e mulheres. Eles tem verdadeiro pavooor do dedo do exame da próstata, mas são atletas nos cinco contra um; enquanto elas acariciam-se quando se examinam na intimidade e fazem eles de esponja na hora da maquiagem; os dois, se encontram nas carícias e na hora da raiva. O gozo. Tem também o fio-terra... Quando colam-se na vertical, fazem prece.E tem também os traidores que deduram, os que limpam o salão, e os que partem para o xingamento – quase sempre ofendendo os ‘cornos’. rsrsrs.

Dedos de tantas naturezas e sutilezas...

POSTER DA SEMANA




thammy miranda 

JORNAL DA CULTURA: BANHO DE TELEJORNALISMO




A TV Cultura está mandando bem em matéria de jornalismo. O Jornal da Cultura, apresentado diariamente, de segunda a sábado às 21h,(Net, Parabólica) está dando um banho de telejornalismo, o melhor do momento. Com isenção e credibilidade de 25 anos no ar, o jornal flui com civilidade e credibilidade, em tempo de noticiar e aprofundar os assuntos acompanhados de comentários e análises.


A âncora  Maria Cristina Poli, experiente jornalista do vídeo, transforma as mais cabeludas notícias em narrativas menos assustadoras das que são transmitidas em outros programas noticiosos, com carisma e naturalidade.Uma graça.
E bate uma bola afiada com dois comentaristas que se revezam diariamente, entre economistas, sociólogos, advogados, psicólogos e professores. Com rítmo mas com tempo para o diálogo, rolam debates  e pontos de vista interessantes e inteligentes.

O telespectador interage ao vivo através do Twitter e do Facebook. Agora também estrearam a Segunda Tela (Second Screen), um complemento em tempo real. Ao utilizá-la, seja  em computadores samarthphones ou tablets, o ‘teleinternauta’ recebe informações extras e pontos importantes sobre o assunto que está sendo tratado no ar.
Imperdível pra quem quer se inteirar das coisas sem haver engano.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

TODOS OS BEIJOS SÃO SÃOS





 O país está em polvorosa com a permanência do pastor deputado Marcos Feliciano na presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados.
Com declarações tipo: “...sobre o continente africano repousa a maldição do paganismo, ocultismo, misérias, fome...” e “a podridão dos sentimentos dos homoafetivos leva ao ódio, ao crime e à rejeição”, ele se recusa a renunciar ao cargo, apesar de pressões e manifestações nas redes sociais e na mídia. A revolta é geral.

Para reforçar o contra-ataque, beijos e beijos de grandes atores e modelos.


Fernanda Montenegro beija Camilla Amado


Bruno Gagliasso beija Matheus Nachtergale      


Yasmin Brunet beija Antonia Morais


Tonico Pereira beija Ricardo Blat

Dos 18 membros do colegiado, 11 votos o elegeram. Mas, apesar da rejeição em massa e do tumulto que está gerando a inaceitável escolha, ele mantém-se firme no propósito de permanecer  no cargo.

Em vista ao surrealismo vigente, só beijando muuuuito na boca...


No momento que a Corte americana deu início a discussão sobre a polêmica do casamento entre pessoas do mesmo sexo, a revista Time estampou em sua capa duas versões sobre o tema com a manchete: “O casamento gay já ganhou”... Em diversos estados americanos a união já foi oficializada.


O artista mexicano Rodolfo Raíza mergulhou na Disney e uniu os lábios de Branca de Neve com os de Cinderela.
   

Nem o príncipe da Branca de Neve e o Príncipe Valente escaparam...


A cantora Daniela Mercury beija sua namorada, a jornalista Malu Verçosa.


O cinema sempre prestigiou o beijo homossexual, sem fronteiras. Tarcísio Meira e Ney Latorraca beijaram-se em “Beijo no asfalto” (1980) de Nelson Rodrigues, via Bruno Barreto.


Em “Vicky Cristina Barcelona” (2008)de Wood Allen, Penélope Cruz e Scarlett Johansson selaram os lábios sem pudor algum.


Robert Pattinson, apesar de ter se declarado constrangido (sic), caiu de boca em Javier Beltrán no filme “Little Ashes” (2008) de Paul Morrison, vivendo o libertário Salvador Dahli.


Em diversas novelas da Globo, personagens gays são cada vez mais freqüentes. Mas ‘beijo gay’ até agora não passou pelo crivo da emissora. O SBT saiu na frente e em 2011 exibiu ardente beijoca entre Luciana Vendramini e Giselle Tigre na novela “Amor e revolução”.


Maradona e Caniggia  animaram-se com o gol decisivo do Boca Juniors (1996) e colaram as bocas.


A revista Trip em 2011 estampou um beijo de surfistas na praia do Recreio dos Bandeirantes. Smack de meninos do Rio, calção corpo aberto no espaço...


OBS: o título é uma homenagem ao vídeo “Todos os beijos são sãos” de Graça Motta.