sexta-feira, 29 de abril de 2011

QUE BOROGODÓ TEM AS PLEBEIAS, HEIN ??





A pergunta realmente não quer calar.Não é de hoje que os sangue azul gostam mesmo é de uma digna (e gostosa) representante da plebe, né não?

Grace Kelly é prova inconteste. O Príncipe Rainier de Mônaco, em 1956, a escolheu no momento que a atriz estava disponível, leve e solta. Ela namorou tudo o que tinha direito até encontrar no Príncipe o seu porto seguro.

O Príncipe Charles seguiu os mesmos passos, e ganhou a diáfana Diana, transformando-a em Lady Di, em 1981.

O conto de fadas vive no inconsciente coletivo há milênios desde a Bela Adormecida. A referencia é a mesma desde os tempos d'antão até os dias de hoje, guardadas as devidas proporções. O cinema focou o arquétipo ao contrário, que segundo Jung, “são imagens psíquicas do inconsciente coletivo, patrimônio comum a toda a humanidade”.

Em 1953 o genial diretor William Wyler rodou “A Princesa e o Plebeu” (Vacances Romaines) consagrando o casal Audrey Hapburn e Gregory Peck. O enredo: ao visitar Roma, a princesa Ann (Audrey) resolve passear anonimamente, e se envolve com o repórter Joe Bradley (Peck). Alquimia pura e tesão registrado.

Afinal, classes sociais diferentes se interagem, mas será que os nobres não querem manter a tradição ? Ou a “atração fatal” está do outro lado, inesperada e imponderável ?

O mundo aqui e agora está ligado no chamado Casamento do Século de William e Kate: o Príncipe e a Plebeia.

Acordei cedo pra filmar o lance pela TV e pela internet. Hildegard Angel em seu blog esperto vai postando diversos comentários interessantes, daquelas sacadas que só a Hilde tem. Vale a pena acompanhar, é em doses. Até a ficha do irmão da noiva ela já deu. O Tutty Vasques, no Estadão, lamentou a ausencia de Tiririca como convidado, já que até o MrBean foi convidado. Tutty, espada antenado, pede informações sobre a linda Pippa, irmã de Kate...

E o Zé Simão, o rei da esculhambação, faz a festa com a galhofa de sempre, questionando o casamento real. Ele sugere alguns enlaces irreais: Bolsonaro e Preta Gil, Roberto Carlos e Hebe Camargo, Presidenta Dilma e Zé Dirceu. De quebra, ainda pergunta se o Agnaldo Rayol vai cantar “Ave Maria”... Deboche pouco é bobagem.

Zapeio direto. Na Globo, Renato Machado mostra a classe de sempre ao lado de Glorinha Kalil. Na Record, a Ana Paula Padrão recebe Ricardo Stambowsky e Bety Lago, que não gostou do vestido amarelo da rainha Elisabeth. Passo pela Rede TV e ouço algo inusitado: os cavalos reais, que estavam realmente animadíssimos, receberam tratamento vip de uma ração fortíssima acompanhada de um ingrediente que os deixou com o pelo em tom azul ! Será o Viagra?

Bem, o delírio é geral e vai ainda dar muito pano pra manga. Walt Disney fez escola. Mas o esperado beijo do casal Kate/William rolou discretamente na sacada, foi um pouco mais que o selinho da Hebe. Depois, surpresa: os dois ficaram vermelhos pelo mico. Bonitinhos.

A Monarquia interage na República, atualizando-se na modernidade dos tempos, bem comentado por Hilde em seu Blog, quando mostra a foto do casal saindo num conversível todo enfeitado e com a faixa: Recém-casados !

...E foram feliiiiizes para sempre!!

terça-feira, 26 de abril de 2011

DIAS TEMÁTICOS



Todo dia é dia de índio, todo dia é um dia especial: ou pra gente, ou pro país, ou pro continente, ou, ou, ou...É no cantinho da página da agenda ou nos calendários pendurados nas paredes que os dias são catalogados, destacados e homenageados. Nem todos os dias são ordinários e corriqueiros, porrr favor.

A variedade de celebrações é surpreendente e às vezes inusitada, seja por fatos históricos, datas religiosas, profissões e costumes. Saquem só o recorte animado dos próximos dias temáticos. Uns pertinentes, outros anacrônicos.

DIA 26/abr / HOJE Dia do Goleiro

DIA 27 Dia da Empregada Doméstica

DIA 28 Dia Nacional da Caatinga, Dia da Educação, Dia da Sogra


DIA 30 Dia Nacional da Mulher , Dia do Ferroviário

DIA 1/ mai Dia Nacional do Ex Combatente, Dia Mundial do Trabalho


DIA 3 Dia do Sertanejo, Dia do Parlamento, Dia do Solo, Dia do Pau-brasil,

Dia Mundial da Liberdade de Imprensa

DIA 5 Dia Nacional das Comunicações, Dia do Expedicionário e de Rondon e

Dia do Campo

DIA 6 Dia do Taquígrafo, Dia do Cartógrafo

DIA 7 Dia do Oftamologista, Dia do Silencio


DIA 8 Dia Internacional da Cruz Vermelha, Dia do Artista Plástico,

Dia do Profissional de Marketing, Dia da Vitória, Dia das Mães

DIA 10 Dia da Cozinheira, Dia do Guia de Turismo

DIA 12 Dia do Engenheiro Militar, Dia Internacional da Enfermagem,

Dia do Enfermeiro

DIA 13 Dia da Abolição da Escravatura, Dia do Automóvel

DIA 16 Dia do Gari


DIA 17 Dia Mundial das Telecomunicações

DIA 18 Dia do Combate ao Abuso e à Exploração Sexual das Crianças

E dos Adolescentes


Participaram com amor & humor: Jorge Dória, Aizita Nascimento ("Como é boa a nossa empregada"), Violeta Ferraz ("Minha sogra é da polícia"), Leila Diniz, As Enfermeiras taradas, Sorriso e foto de Marcos Fernandez.


terça-feira, 5 de abril de 2011

TV TUPI : VIAGEM AFETIVA À SÃO PAULO



O lançamento de 21 títulos da nova safra da Coleção Aplauso (Imprensa Oficial do Estado) em São Paulo aconteceu na semana passada em grande estilo na Cinemateca Brasileira. Estive lá lançando “TV Tupi do Rio de Janeiro, Uma viagem afetiva” muito bem acompanhado por publicações do nível de “Rubens Correa, Um salto para dentro da luz” de Sergio Fonta, “Zelito Viana, Histórias e causos do cinema brasileiro” de Betse de Paula, “Ziembinski, Mestre do palco” de Antonio Gilberto, “Geraldo Vietri, Disciplina é liberdade” de Vilmar Ledesma e “Olhos azuis”, roteiro de José Joffily, Paulo Halm e Jorge Duran, entre outros.

A Tupi carioca esteve muito bem representada pela presença de Almeida Castro, a mola-mestra da emissora e braço direito de Assis Chateaubriand, acompanhado por sua mulher, a elegante e doce Luci, que nos ajudou a receber os convidados.

O publicitário Mauro Salles, um dos pioneiros da televisão brasileira, ficou emocionado quando folheou o livro e encontrou fotos e ilustrações de seus colegas que fizeram a história da primeira e emissora de TV do Rio de Janeiro.

Rubens Ewald Filho, criador e coordenador da Coleção Aplauso, visitou todas as mesas, apresentando o novo Diretor-presidente da Imprensa Oficial do Estado de SP, sr Marcos Antonio Monteiro. Ao seu lado, a dinâmica Sheila Gonçalves, Diretora de eventos, que coordenou a noite com a eficiência e simpatia de sempre.

O ex-governador Alberto Goldman também prestigiou a noite. Registram-se também as presenças do consultor e escritor Mauro Alencar, da produtora Vera de Paula, do representante da Associação dos Pioneiros (PRÓ-TV) Elmo Francfort, do jornalista Fernando Gueiros e do diretor braziliense Cleisson Vidal.

Almeida Castro convidou a diretora do Museu da Comunicação, Maria de Oliveira, uma apaixonada pela memória cultural brasileira.

Estive sob a proteção de um anjo da guarda enviado especialmente pela Imprensa Oficial, que me cuidou por toda a noite. Ela chama-se Flavia Alcântara, uma graça de profissional, do staff da diretoria da Editora.

Parabéns à Imprensa Oficial pela realização impecável de mais um mega lançamento da Aplauso, onde tudo correu com profissionalismo e esmero.

Foto 6 : Maria de Oliveira

Demais Fotos: Paulo César da Silva /Agencia Imprensa Oficial




domingo, 3 de abril de 2011

A VOLTA DE L U L U Z I N H A



Lulu Palhares, Luluzinha ou Little Lulu são um arquétipo só. A emblemática menina formou algumas gerações, e foi chamada de “a graúna da América” pelo comportamento padrão, careta, comportadinho, no melhor estilo american way of life. Personagem do HQ mais popular dos anos 50, Luluzinha era uma menina de personalidade, líder, delicada e voluntariosa, que encarava o pensamento masculino com determinação através de uma amizade desafiadora com Bolinha França, ou simplesmente Bolinha. O enfrentamento era genial, destacando a rivalidade entre meninas e meninos. A começar pela máxima do clube do Bola: Menina não entra.


“Little Lulu” foi criada pela americana Marjorie Henderson Buell, a Marge, em 1935. Dez anos depois suas aventuras começaram a chegar como tirinhas no jornal Saturday Evening Post, e virou revistinha logo depois. No Brasil, inicialmente ela foi publicada pela editora O Cruzeiro e em seguida pela Abril.

Lulu e Bolinha foram meus ídolos de infância. Colecionei seus gibis, e toda semana corria pra comprar, assim como os Almanaques que saíam mensalmente. Acredito que todos os meninos e meninas da minha geração se influenciaram e tiveram comportamento parecido com o deles, e também de sua turma: Carequinha, Aninha, Alvinho, Juca, Zeca, Vovô Fracolino, Alcéia, Meméia, Pinio Raposo, Glória, dona Marocas, seu Miguel e o terrível Zico da turma da zona norte.
Que saudade !

Em 2009 a Ediouro inventou uma versão teen, criada pela Pixel,com Lulu adolescente ao lado de um Bolinha magro e roqueiro. Mas não conseguiram transportar o carisma dos meninos de outrora, nem no traço e muito menos no conteúdo humano das personagens. A ideia foi legal, mas resultou diluída e desprovida de charme.

O melhor de tudo é que a mesma Ediouro resolveu trazer de volta a Luluzinha original, e assim já está chegando às bancas de novo as aventuras da deliciosa Lulu e sua turma, claro, liderada pelo grande Bolinha. Fico pensando como vai bater na cabeça das crianças do século 21 as personalidades de Luluzinha e Bolinha e seus aprontes tão ingênuos para os dias de hoje.

Poderá ser um toque genial que resgatará a criança pura, simples e sem compulsão consumista, a infância desplugada, apenas conectada na natureza e na molecagem sadia. Nossas crianças merecem e nossa porção criança idem.