![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3cadszXOvjDNukCDBJ120evZHbDJqDifcCDC2mJvHUdxsOmRK7FofRDjf2k-IQNZeXbD2g_zn-28cZVX7cVik25k26AAFQ6JUCRnlg3-bYHzhGDt8dZ8_gMjVYS20ENDaMJnB5oHy81M/s320/EFradioantigo.jpg)
Quem ouve rádio aí? Acredite se quizer, mas ele ainda é um poderoso meio de comunicação e um parceiro interessante do cotidiano. Seja na hora da barba, das abluções matinais, durante a tarde, de fundo, na madruga silenciosa, na faxina e no lazer é um coadjuvante do bem. Pra namorar também, pode rolar uma trilha sonora surpreendente. Pra trabalhar no computador, cai bem. Ao contrário da televisão que exige plantão da retina, o velho rádio deixa o ouvinte livre e ao mesmo tempo antenado, seja na música, na informação, no comentário, na entrevista. Você cria as imagens que quizer e ainda aprimora o aparelho auditivo.
Sou um radio-ouvinte de AM (Onda Média) bem democrático, tem hora pra tudo. Os programas kitsch são fascinantes, os cabeça fazem a cabeça (culturais e informativos), os bizarros são hilários, sempre tem vida inteligente no universo do rádio. Tem de rolar o dial, manusear, descobrir. As transmissões esportivas pelo rádio são imbatíveis. Tem também muito cara medíocre, moralista, que nivela o público por baixo. Um mundo inacreditável aparece no imaginário, podes crer amizade.
Sou um radio-ouvinte de AM (Onda Média) bem democrático, tem hora pra tudo. Os programas kitsch são fascinantes, os cabeça fazem a cabeça (culturais e informativos), os bizarros são hilários, sempre tem vida inteligente no universo do rádio. Tem de rolar o dial, manusear, descobrir. As transmissões esportivas pelo rádio são imbatíveis. Tem também muito cara medíocre, moralista, que nivela o público por baixo. Um mundo inacreditável aparece no imaginário, podes crer amizade.
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Tive duas experiências legais no veículo: primeiro foi o programa Radio Pirata que criei, escrevi e apresentei junto com a Tânia Scher e o Yuka Parkinson nos anos 80. Uma rádio espacial clandestina invadia a programação da petropolitana Rádio Melodia (antes de ser evangélica) propondo um caleidoscópio atemporal. Vicente Pereira, o grande, escrevia o horóscopo com aquele humor especial. De Linda Baptista à Nina Haegen, o som era anárquico. Dussek, Oscarito, Elvira Pagã, Lou Reed e Raul Seixas davam o tom irreverente. Misturávamos comportamentos, modas e conceitos num liquidificador bem humorado e sacana.
No final de 2006 estava terminando minha colaboração no site Canal Funarte, patrocinado pela Petrobras, onde passei o ano como redator ao lado de uma super equipe comandada pelo Paulo César Soares, quando ele me pediu um programa de rádio. A Funarte e a Radiobras (hoje EBC), através do diretor do Centro de Programas Integrados Victor Ortiz, acordaram um programa na memorável Rádio Nacional, que utilizasse o acervo musical da Fundação. Tudo voluntário da pátria, ou seja, não tinha verba. Topei.
Assim nasceu o ESTUDIO F, da noite pro dia. Pedi ao Paulo César um tema musical, e ele ganhou do amigo Paulo Baiano um lindo de presente. De resto, mergulhei na pesquisa e formatei como um programa musical com conceito, sem ser didático. E que resgatasse a verve de ator do Paulo César na apresentação descontraída, coloquial, bem humorada e elegante.
Nesta semana ESTUDIO F chega a marca de 100 programas no ar. Escrevi os programas iniciais utilizando os discos do Projeto Almirante, levantando vida e obra de compositores como Cartola, Garoto, Braguinha, Geraldo Pereira, Custódio Mesquita, Assis Valente, Antonio Maria e muitos outros.
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Para celebrar o centenário à altura, vai ao ar nesta semana programa sobre o genial Alfredo da Rocha Vianna Filho, o Pixinguinha (1897-1973) de todo sempre. Bela ideia de eternizar uma ideia.
Parabéns Paulo César, Victor, Baiano, Cláudio, Joaquim, Nelson, Juracy e Cristiano Menezes da Rádio Nacional !
O Bucaneiro apresenta aqui e agora o ESTUDIO F número 100.
Link abaixo: feche os olhos e sinta.
www.canalvirtual.org/player.php?uid=1125
E S T U D I O F
Terças às 20h e reprise aos Domingos às 23h
Rádio Nacional (AM) 1130 kHz
E
Domingos às 20h na Rádio Nacional FM de Brasilia,
Às 22 hs na AM de lá e na Nacional FM da Amazônia.
Todos os programas da série podem ser escutados no Canal Funarte:
www.funarte.gov.br/canalfunarte
Fotos: Acervo Bucaneiro e Funarte
Foto Pixinguinha: Acervo Instituto Moreira Salles
Parabéns Paulo César, Victor, Baiano, Cláudio, Joaquim, Nelson, Juracy e Cristiano Menezes da Rádio Nacional !
O Bucaneiro apresenta aqui e agora o ESTUDIO F número 100.
Link abaixo: feche os olhos e sinta.
www.canalvirtual.org/player.php?uid=1125
E S T U D I O F
Terças às 20h e reprise aos Domingos às 23h
Rádio Nacional (AM) 1130 kHz
E
Domingos às 20h na Rádio Nacional FM de Brasilia,
Às 22 hs na AM de lá e na Nacional FM da Amazônia.
Todos os programas da série podem ser escutados no Canal Funarte:
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Fotos: Acervo Bucaneiro e Funarte
Foto Pixinguinha: Acervo Instituto Moreira Salles
Oi,BUCA!!! Parabéns e os nossos agradecimentos a vocês todos que se doaram e até abdicaram-se de seus ganhos em nome da cultura,da educação e da memória nacional.Vocês sim,deveriam estar ocupando a primeira página dos maiores jornais,e não esses corruptos e oligárquicos donos de castelos e latifúndios.Eu desejo que essa data cresça sempre em progressão geométrica com razão 1000 felicidades a todos que enobrecem o rádio brasileiro.E vamos em frente!! Do amigo NATAL LUIZ.
ResponderExcluirLuis Sergio,através de você,Paulo César e equipe,meus parabens ao brilhante programa.Do velho ator Emiliano Queiroz.
ResponderExcluirSou ouvinte assídua desde o tempo que ia ao ar aos sabdos a uma hora. Parabens efusivos a você e ao nosso querido Paulo Cesar Soares. Vida longa ao EEFE!
ResponderExcluirNão ouvi e já gostei. Pixinguinha não poderia ser melhor escolha pra festejar o centenário. Vou ouvir e certamente me tornar fã. Sei, o grande Bucaneiro Prateado sabe enfiar seu talento na cumbuca certa e sempre rebenta a boca da botija com a competencia de quem não fica em sinuca de bico por mais sinistros que sejam os botecos de Araruama, Copa e desses brasis afora. Que Lulalá, que nada, Você é o cara! Com minha maior e melhor admiração, Miro
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