O seu dna diz tudo. Filha do ator Antonio Carlos, conviveu
com o talento fulgurante do pai, um dos maiores comediantes da televisão
brasileira, e captou desde cedo o fascínio do mundo da TV na veia. Caso
provável de herança genética absoluta.
Antonio Carlos é pioneiro do rádio e da televisão, onde
brilhou nas décadas de 1950, 60 e 70. Destacava-se de um time de atores de ouro
da comédia de costumes, era monstro mesmo, na facilidade de criar tipos e vozes
diferentes, um timing único e sempre apoiado por escritores do nível de Max
Nunes, Haroldo Barbosa, Sérgio Porto, Antonio Maria e Chico Anysio, entre
outros, o que tornaram suas criações inesquecíveis.
Muito muito antes da “Escolinha do Professor Raymundo”, onde
marcou como o mineiro Joselino Barbacena, ele criou uma galeria de personagens
de humor que causaram na televisão artesanal e no rádio de então. Lembro-me do puxa-saco do Amaral
Neto, o cabeleireiro das madames, o caipira esganiçado da Boate do Ali-Bá-Bá, o
negão do Café Bola Branca e o Professor tarado pela Dona Gegé, sucesso
total na época.
Foi na novela “A pequena órfã” (TV Excelsior, 1968), que
GLORIA estreou na televisão. As novelas se sucederam na Globo até seu primeiro
papel importante, a adolescente Marisa de “Dancin’ Days” (1978) escrita por
Gilberto Braga. No ano seguinte protagonizou “Cabocla” de Benedito Ruy Barbosa,
e aí não parou mais.
“Índia, a Filha do Sol” (1981) foi sua estreia no cinema, do
também estreante Fábio Barreto. No enredo, o envolvimento de uma índia com um
soldado rude (Nuno Leal Maia) e a diferença cultural entre ambos na violência
do garimpo onde vivem. O principal atrativo comercial no lançamento do filme
foi sua presença, realmente magnética, envolvida pela música arrepiante de
Caetano Veloso.
GLORIA PIRES teve na
sequencia mais dois encontros no set com o diretor Fábio Barreto, em “O
Quatrilho” (1995) e em “Lula, o filho do Brasil” (2009). Neste, nem as críticas
negativas que acusaram o filme de eleitoreiro deixaram passar em branco sua
vigorosa interpretação como D.Lindú, a mãe de Lula. Unânimes elogios. Exibido
na semana passada pela primeira vez na televisão, o filme atingiu ótimos
índices de audiência. Uma história contada com emoção e elegância pelo sensível
diretor.
No ar atualmente em “A guerra dos sexos”, ela está fazendo
comédia pela primeira vez no vídeo, depois de atuações dramáticas
antológicas. Pelas mãos do craque Jorge
Fernando e com visual caprichado de Marília Carneiro, está plena como Roberta
Leone, uma empresária visionária meio atrapalhada no romance com o motorista
Nando (Reynaldo Gianechini). Além de estar no auge da beleza, dá show de Alta
Comédia. E a química entre os dois atores é ótima, o que tem batido na tela.
Sua filha Antonia Morais está estreando profissionalmente em
“A guerra dos sexos”, seguindo a carreira da mãe e da mana Cléo Pires. Antonia ficou surpresa
quando foi aprovada nos testes para viver a Isadora que acaba de entrar na
trama de Sílvio de Abreu. E, pelo que demonstrou nas primeiras aparições, está
segura e cheia de gás. Mamãe lambe a cria orgulhosa.
Será lançado neste ano o mais novo trabalho de GLORIA PIRES para o
cinema: “Engenho de Dentro”, dirigido por Roberto Berliner, que conta os dois
anos de vida da doutora Nise da Silveira, a psiquiatra que revolucionou o
tratamento dos esquizofrênicos no Brasil, quando esteve à frente do
Hospital Pedro II no subúrbio do Rio. Quando
a ilustre discípula da Jung encontrou métodos de tratamento que não concordou
no hospital, como lobotomia e eletrochoque, ela passou a cuidar de seus pacientes de
maneira especial, por meio da arte. Vem show de bola por aí.
O momento de glória da GLORIA é uma glória, tá ligado?
Merecida homenagem para uma das maiores atrizes brasileiras,uma guerreira, que venceu às custas de trabalho contínuo!
ResponderExcluirOI LUÍS TUDO BEM? MINHA INTERNET NÃO ESTA FUNCIONANDO DIREITO E POR ISSO NÃO CONSIGO POSTAR MENSAGENS NO BUCANEIRO, MAS SEGUNDA FEIRA NA ZONA SUL VOU TENTAR REENVIAR.GLÓRIA TEM NOME E SOBRE NOME E TUDO O QUE JUSTIFICA SUA GLÓRIA...GLORIA TEM FAMÍLIA, TEM AMIGOS CONHECIDOS, FANS E TALENTO PROFISSIONALISMO. GLORIA COM SUA BELEZA E TRAQUEJO ESTÁ SALVANDO A NOVELA GUERRA DOS SEXOS, UMA NOVELA QUE FAZ PIADA SEM NENHUMA GRAÇA.
ResponderExcluirABRAÇOS A LUIS SERGIO LIMA E SILVA QUE MAIS UMA VEZ SE SUPERA EM SUA DIVULGAÇÃO MAJESTOSA.
ANSELMO SILVA DE ANDRADE
- via facebook -
Acompanho todos os trabalhos dela.É uma atriz explêndida.Na Maria Moura ela atingiu o máximo em interpretação na minha opinião. Parabéns pela justa homenagem!
ResponderExcluirLita Paes Leme
Conheci a Dra. Nise, a Glória vai encarná~la bem.
ResponderExcluirMarco Rodrigues
-via e-mail-
Salve salve, todas as Glórias!!!!estou curiosa p/ vê-la em mais esse trabalho.bjsss
ResponderExcluirvera vianna
Gloria é uma das grandes atrizes deste país.
ResponderExcluirFF
Fafy Siqueira
via e-mail
É claro que ela é a melhor de todas!!!Sol
ResponderExcluirObrigada por seu carinho, Luis Sergio!
ResponderExcluirMinha comadre Louise Cardoso havia me mandado, mas Fernando Eiras disse que só veio uma parte...
Você é sempre muito querido ;-))
Beijos
Gloria Pires
-via email-
Não podia ter melhor Nise da Silveira! Solange Ramalho
ResponderExcluirGloria Pires sempre foi bonita mas agora está demais da conta.Eu que ja era fã dela como atriz agora fico admirando a beleza de mulher que está exuberante provando que o tempo é seu total aliado.Que os deuses a conservem, are baba!! Lucas Penteado (Governador Valadares)
ResponderExcluirÉ cada vez mais raro ver em tempos descartáveis uma atriz com propósitos sérios. E é de uma elegancia em tudo que faz....Aplauso. Haroldo de Castro//
ResponderExcluirA saudosa e querida Lídia Mattos era mãe da belíssima e escultural atriz, modelo, cineasta e produtora brasileira Dilma Lóes também falecida infelizmente sendo sobretudo que a própria Dilma junto com Carla Gravina, Jessica Walter, Donovan Scott, Nick Nolte e o moreno e sensualíssimo ator brasileiro de pornochanchadas Roberto Miranda são os seis maiores e mais extremamente sensuais e instigantes símbolos sexuais cinematográficos e mundiais de todos os tempos.
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