domingo, 27 de outubro de 2013

OS DIREITOS DOS ANIMAIS



O bicho tá pegando. A notícia da invasão de ativistas  para resgatar cães que são usados como testes para a indústria farmacêutica  despertou interesse geral  e tornou-se motivo de revolta em torno do assunto. A polêmica acirrou e agora esse enfrentamento de real causa humana está circulando e se desdobrando no sangue do brasileiro.


Foram 100 ativistas que invadiram no último dia 18 o Instituto Royal, em São Roque (SP), arrombaram gaiolas e resgataram cerca de 200 cães da raça beagle, alguns mutilados e outros visíveis de maus-tratos.No contraponto, o Royal , que já é investigado  pelo Ministério Público, defende-se, afirmando que o uso de cães em pesquisas é permitido e regulado por normas internacionais, e também de que não acontecem maus-tratos.

O protesto atinge nível internacional com a força das redes sociais que atualmente não falam de outra coisa. Aproveitando o embalo é mais que oportuno que surja os Diretos dos Animais, a hora é essa.


O médico americano Dr Ray Greek, autor de seis livros sobre o assunto, afirma que a pesquisa com animais para fins médicos é uma falácia: “Testar em animais não dá informações sobre do que irá acontecer no ser humano...A reação em animais dos remédios aplicados podem ser completamente diferentes no homem, esses testes não possuem valor preditivo,  e assim sendo, cientificamente falando, não faz sentido realizá-los.”

Segundo o doutor Greek, “as drogas devem ser testadas em computadores, depois em tecido humano e daí sim, em seres humanos.Empresas farmacêuticas já admitiram que essa será a forma de testar remédios no futuro.”


Uma boa noticia é a chegada ao Brasil do primeiro centro na América do Sul preparado para desenvolver métodos alternativos para validação de pesquisas que não usam animais em fase de teste.O Centro Brasileiro de Validação de Métodos Alternativos (BRACVAM) é avalizado pelo Instituto Oswaldo Cruz, a Agência Nacional de Vigilância (ANVISA) e o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS).


À frente deste embate está Luíza Mell, a linda apresentadora de programas pets, ela é uma das ativistas/defensora pró-animais mais conhecida no país. Desde 2002  ela vem conseguindo mudanças importantes para a causa animal. Foi eleita embaixadora  do Non-Violence Brasil, projeto mundial  contra a violência liderada por Yoko-Ono.

E muita gente aderindo, engrossando fileiras. O deputado Fernando Capez está botando  a boca no trombone na internet e no plenário, fazendo sérias acusações contra o Instituto Royal, e estimulando os ativistas  a prosseguirem nessa luta.

No momento,a  prefeitura de São Roque suspendeu o alvará de funcionamento do Instituto Royal por 60 dias.

6 comentários:

  1. Quem maltrata bicho é que é um animal. Pau neles! Cadu

    ResponderExcluir
  2. Sempre ocorreu uma matança de bichos para a sobrevivencia do homem.Ele é carnívoro, come boi, aves, peixes e até répteis. Quando era criança aprendi que a carrocinha caçava cachorros para fazer sabão. No carnaval matavam gatos para fazer tamborim.A vida toda os bichos são submissos ao homem.Lei da selva de pedra!
    Hélcio Andrade (Petrópolis)

    ResponderExcluir
  3. E os ratos e os coelhos?? Ninguém salva?? Sol

    ResponderExcluir
  4. Serginho, ando na maior correria..... troubles. Mas acompanho td. loucamente. Como sempre vc não perde um lance! Salve os beagles e os ativistas! bjsss
    Vera Vianna

    ResponderExcluir
  5. São Francisco que olhe por eles, amém. Crystal Chaves

    ResponderExcluir
  6. Agua mole em pedra dura tanto bate até que fura!!A pressão foi tamanha que fechou o Royal.VITÓRIA!! Milena Abes

    ResponderExcluir