RICHARD AVEDON, O MAIOR

Avedon se preparando para clicar Sophia Loren em 1966

O fotógrafo novaiorquino RICHARD AVEDON (1923-2004) é o maior! Na moda não teve outro e na fotografia do século 20, deixou sua marca.
Hoje, o Bucaneiro bota tapete vermelho e apresenta um pouco da sua Galeria de trabalhos que percorrem o mundo em exposições, sempre cuidadas pela Richard Avedon Foundation, criada em 2005 para preservar e cultuar o grande artista.

Fashion: Revistas Haper’s Bazaar (1945), Vogue (1946) The New Yorker (1992)

Passaram por seu click as maiores personalidades do século passado: Marylin Monroe, o casal Jackie e John Kennedy, Andy Warhol, Henri Kissinger, Truman Capote, Stravinsky, Judy Garland, Jean Renoir, John Ford, Pablo Picasso, Bob Dylan e... mais, mucho mais ! Confiram na seqüência.

Para Versace, criou a imagem de Adão e Eva contemporâneos, com Silvester Stallone e Claudia Schiffer.

Nadja Auermann, vestida por Geoffrey Beene, com peças de Jean Paul Gaultier em 1995, New York. Genial sacação.

Nastassja Kinski e a Serpente, 1981, é fotografia emblemática de sua coleção.
Posteriormente Avedon contou que ele e Kinski esperaram pacientemente pela língua da cobra, quando rolou o click.

Fotografou mais p&b do que a cores. Mas experimentou o psicodelismo, 1967, nesta genial criação para The Beatles, que virou encarte da Coletânea Number 1.

Em 1957 foi homenageado no filme Funny Face (Cinderela em Paris) de Stanley Donen, onde Fred Astaire fez personagem inspirado nele, ao lado de Audrey Hepburn.Avedon, além de inspirador, foi consultant do famoso musical cinematográfico.

Andy Warhol em 1968 foi baleado em pleno restaurante de NYork por uma mulher alucinada (dizem tratar-se de uma feminista ). No ano seguinte pousou para Avedon exibindo as cicatrizes.

Gostava de fotografar nus. Na foto, Kate Moss

O bailarino Nureyev em nu frontal

Marlon Brando em 1951

Hitchcock em dose dupla, 1956


A figurinista Coco Chanel nunca perdoou o fotógrafo pela crueza com que foi fotografada, especialmente pelo detalhe do pescoço.

Barbra Streinsend nos anos 60



Fechando a tampa, a diva Elizabeth Taylor no esplendor da beleza em 1964.

RICHARD AVEDON não achava que a fotografia tinha que justificar a sua existência através do seu relacionamento como “arte”. Elas são memórias do homem, facetas contraditórias de um instante da vida enquanto sujeito, e das nossas vidas enquanto espectadores.