O carioca CHACAL é ícone da Geração Mimeógrafo que panfletou a cidade com geniais poemas antenados das décadas de 1970/80. Outros alternativos do primeiro time são seus contemporâneos. Editou livros, compôs e escreveu para teatro também.Segundo Paulo Leminski, a palavra lúdico é a chave para a sua poesia. Um craque.
Caleidoscópio
Cinemascope
a vida é um cristal
que se reflete em pedaços
a vida como ela é
é a coleção dos cacos
vi um filme que Aladim
da lâmpada tirava um gênio
ele era James Dean
que tinha a cabeça a prêmio
eu parti do Irajá
passando por Paraty
eu ainda chego lá
até onde quero ir
vi um filme que Fellini
fez num ensaio de orquestra
tinha tiro de canhão
e acabava numa festa
se no mato me perdi
nesse mato me acharei
entre mais de mil picadas
numa delas sou o rei
eu vi Deus e o diabo
dançando na terra do sol
Glauber Rocha era o máximo
tão bom quanto rock-and-roll
minha estrada é um filme
cheio de amor e ódio
pra onde quer que me vire
cinemascope caleidoscópio.
Sempre encontrava naquela Ipanema colorida e ensolarada. É uma figura maravilhosa e fez música com a Blitz.Ele era chamado de poeta marginal lembro bem; Cadu
ResponderExcluirMe lembro dele invadindo a praia no pier de Ipanema e dizendo poesias cabeludão e muito gostoso!! tempo bom!!! Solange Barbosa
ResponderExcluirta sumido. não se ouve falar mais do cep 20000. o que aconteceu ? vazou do espaço sergio porto, é pena eu fui la lembro bem manero3#TAO
ResponderExcluirCamarada, estou ficando velha...Vi o Chacal no Circo voador no Arpoador. Um luxo!!! Sol
ResponderExcluirAs coisas boas são efemeras no Rio;o Sergio Porto perdeu muito sem os poetas como Chacal, Cairus, Bernardo Vilhena etc.É lamentavel para uma carioca como eu e meus amigos que amam poesia. Selena
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