...E DEUS CRIOU BRIGITTE BARDOT

Enquanto isso, nos mares de 24 de março de 2009...


Símbolo da Mulher Francesa, ela é a nossa homenagem ao Ano da França no Brasil: BRIGITTE BARDOT. Aos 75 anos, afastada da carreira desde 1973, tornou-se ativista defensora dos animais. No ano passado envolveu-se em mais uma polêmica sobre suas declarações sobre o Islã e seus seguidores. A França tem 5 milhões de habitantes muçulmanos, que corresponde a 8% da população francesa, e é a maior comunidade islâmica da Europa. Um tribunal parisiense condenou BB por incitar a discriminação e o ódio racial. Além de protestar contra o sacrifício de carneiros em festividade, ela afirmou que "a comunidade muçulmana está destruindo o nosso país e nos impondo seus atos".

Nascida em Paris em 28 de setembro de 1934, começou carreira como modelo fotográfico aos 15 anos, sendo capa da revista Elle Magazine. Depois de rodar 14 filmes, estrelou aquele que seria o maior acontecimento cinematográfico da época e que lançou sua carreira para o estrelato: “E Deus Criou a Mulher” (1956), dirigido por seu primeiro marido, Roger Vadim (1928-2000). E Vadim criou a BB, o maior símbolo sexual vivo que atravessou as décadas de 50, 60 e 70. Para a moralista Holywood que reinava no cinema mundial de então, ela virou uma espécie de rival de Marylin Monroe, que insinuava sensualidade mas jamais filmou nua.
Ao contrário, BB exibia seu lindo corpo de todos os ângulos com tal naturalidade e sedução que abalou geral não só o universo do cinema, mas o comportamento de homens e mulheres de todo o planeta. Ponto para o cinema europeu que a tinha como seu estandarte, especialmente a França, uma virou a cara da outra.



Casou-se 4 vezes: Roger Vadim, Jacques Cherrier (com quem teve seu único filho Nicolas), Gunter Sachs e o atual Bernard d’Ormale, ex conselheiro do político Jean-Marie Le Pen. Quanto a namorados, foi uma coleção. Desde o cantor Sacha Distel até Bob Zaguri, Alain Delon e o compositor e músico francês Serge Gainsbourg (1921-1991). O maior sucesso de Gainsbourg foi composto (e gravado pela primeira vez) para ela: “Jai T’Aime, Moi Non Plus”. Mas foi Jane Birkin, a grande companheira do músico, quem emplacou a música nas paradas mundiais.




Praticamente fundou dois balneários a reboque de sua influencia popular:a aldeia de pescadores Saint Tropez na França, ( onde construiu sua casa La Madrague ) que virou ponto de encontro do jet set na Costa Azul, e Búzios no litoral do Rio de Janeiro, até então desconhecido e inóspito. Foi no verão de 1964 que BRIGITTE BARDOT aportou em Búzios na companhia do namorado, o playboy marroquino Bob Zaguri. Descobriu o paraíso e isso reverberou aos quatro cantos. O que seria um refúgio, virou um palco iluminado. Em retribuição à sua descoberta, a cidade deu seu nome à principal via da Praia dos Ossos, a Orla Brigitte Bardot, batizou o único cinema da cidade de Le Bardot e plantou na pracinha do centro uma estátua de tamanho natural, onde BB aparece despojada, sem glamour, como uma simples garota da cidade.

O amor pelos animais fala mais alto para ela, é onde foca seu principal afeto. Bota pra quebrar cada vez que toma conhecimento de maltratos, extermínios e sacrifícios de animais. Com uma carreira de quase 60 filmes, muitos discos gravados (até bossa nova ela gravou) e diversas biografias publicadas, sua vida particular tornou-se tão atraente quanto seus desempenhos na tela e no disco.
BB é um símbolo vivo da mulher auto suficiente e corajosa, que ajudou a transformar o comportamento feminino, valorizando não só a beleza física, mas sua posição de protagonista na sociedade moderna.

É a mais gostosa, “la femme” número um da França!

Vejam a seguir fotografias raras de BB, ao som de sua delicada voz cantando tema viajante, inspirado em seu refúgio de Saint Tropez: La Madrague. Vídeo de Zomato007 .
Abra os olhos e sinta.